Capítulo 9: Alguma Coisa Maligna

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Os dias se passam e cada vez mais se aproxima o dia da coroação. Beatriz jamais imaginou que um dia fosse tornar rainha de um reino.
- Mãe será que sériei uma boa rainha?
- Filha, com certeza será um boa rainha. Você sempre foi uma pessoa justa.
- Eu não sei mãe. Eu tenho medo de ser quem quero ser. O poder sobe a cabeça.
- O que você quer dizer com isso?
- Aconteceram algumas coisas ruins antes de vocês chegarem.
- Aconteceu?
- Sim. Armaram pra mim. A Ex noiva do meu marido e a atual rainha tentaram me acusar de roubo para que eu fosse explusa do reino.
- Mas porque elas teriam motivos para fazer isso com você, minha filha?
- Ciúmes. A ex-noiva do príncipe, começou a desconfiar que ele tinha interesse em mim. E se juntou com a rainha para que eu fosse expulsa do reino. Mas claro que o Rei António não deixou por isso mesmo.
- Sério?
- Sim, ele investigou e descobriu que tudo não passou de uma armação.
- E a ex-noiva. Como ela se chama mesmo?
- Maura. Ela está presa.
- Filha por isso que está com medo?
- Acho que sim.
- Você é diferente dela. Você vai saber gonvernar esse reino com prudência e compaixão.
- Assim espero mãe.
Enquanto isso rei tem uma conversa com seu filho.
- Meu filho como você está com a coroação se aproximando?
- Confesso, meu pai que estou com medo. Ainda sou tão jovem para assumir uma responsabilidade dessas.
- Eu assumi o reino na sua idade. Nosso reino tem leis diferentes dos demais. Aqui quando os filhos fazem 18 anos eles devem assumir o reino no lugar dos pais. Enquanto em outros é só depois que o rei morre.
- Eu sei pai. Será que darei conta?
- Você só saberá quando for. Falta um mês para a coroação.
- Está tão perto.
Em outro canto do reino. A rainha vai até o calabolso falar com Alec. E lhe fazer um proposta.
- Preciso da sua ajuda.
- Como vou te ajudar se me aprisionaram aqui?
- Preste atenção. Quero que se livre da Princesa Beatriz. Não posso deixar essa plebeia se tornar rainha.
- Mas como farei isso estando aqui?
- Eu darei um jeito de te soltar. Não sei como ainda, mas darei.
- Eu realmente não entendo, porque tanto ódio dela?
- Eu tinha planos para o meu filho e para a Maura, mas desde que ela entrou no meu caminho, tudo isso foi por água abaixo.
- Mas e o rei, ele também pode atrapalhar os seus planos.
- Vou tratar de me livrar dele.
- Entendo.
A rainha sai e antes que ela vá Alec a interrompe.
- Espera. O que planeja fazer?
- Logo você saberá.
Em outra cela, Maura esculta tudo sobre os planos da rainha. E chama um dos guardas.
- Guarda... Guarda...
- Que foi o que você quer?
- Chame o príncipe aqui, preciso falar com ele é urgente.
- Não estou autorizado a receber ordens suas.
- Por favor, o reino depende que ele venha aqui.
- Tudo bem, verei o que posso fazer.
Maura insiste em que o guarda chame o príncipe até o calabolso do castelo. Ele vai até o pátio onde o príncipe está em uma pequena luta de espada para seu treinamento.
- Vossa alteza. Desculpa interromper.
- Sim, Arthur.
- A Senhorita Maura deseja falar com você o senhor. Disse que é urgente.
- Mas o que ela quer agora comigo?
- Não tenho idéia senhor. Mas acho melhor você ir.
- Tudo bem. Avise-a que irei em breve.
Assim que o treinamento termina Manuel vai até o calabolso onde Maura está presa. Chegando lá. Ele a questiona porque ela requisitou sua vizita.
- Maura, porque queria que viesse aqui com tanta urgência.
- Manuel, pelos bons momentos que tivemos juntos todos esse anos. Me perdoe. Eu estava louca de ciúmes. Não sabia o que fazia.
- Pensasse nisso antes. É isso que tinha a dizer?
- Não! Espera. Tem algo a mais a lhe falar.
- Pois diga. Sou todo ouvidos.
- Hoje a rainha sua mãe, veio aqui falar com o ex-noivo da sua princesa. Não sei o que eles estão armando. Mas eles tão tramando algo contra teu pai.
- Como assim? Porque a minha mãe iria fazer algo contra meu pai.
- Não sei Manuel. Mas algo está prestes acontecer e eu tempo por sua vida e a vida dele. Não sei do que ela é capaz. Eu a subestimei. E temo que algo ruim vai acontecer.
- Obrigado por avisar Maura. Ficarei de olho.
- Antes de você ir. Você consistirá me perdoar algum dia?
- Talvez? Não sei.
- OK.
Manuel sai do calabolso preocupado com o que Maura lhe contou. E teme que algo ruim vai acontecer.
[CONTINUA]....

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