Parte 7

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Depois do encontro, Chanyeol ficara pensando nos seus sentimentos incertos, queria conversar com Baekhyun sobre isso, talvez ele tivesse a solução para as suas perguntas. Pegou as chaves do carro e foi para se encontrar com o menor, aproveitaria e mataria a saudade que sentia.

Pegou o elevador e estranhou a porta não estar sendo aberta desta vez, girou a maçaneta e ela estava destrancada.

– Baekkie? – Entrou.

Não o viu pela cozinha e nem na sala, andou então até o quarto e viu um corpo coberto até a cabeça.

– Já vai dormir? – Riu.

– Uhum...

– Baek, queria te perguntar umas coisas... A Seolhyun me beijou hoje e-

– Eu não quero saber Chanyeol.

Park paralisou. O menor nunca o chamava pelo nome inteiro, sempre fora pelos apelidos "Chan" ou "Channie", alguma coisa de errado tinha, além de ter usado um tom meio frio consigo.

– Baek, o que foi?

– Não é nada.

– Me fala, o que há de errado? Quero ajudar.

– Não é nada que você possa fazer... – Ditou tão baixo que o outro não ouviu.

Park tentou, então, arrancar aquele cobertor de cima do menor, queria ver o rosto dele.

– Chanyeol pare! – Esbravejou.

– Eu quero te ver. – Disse na mesma altura.

Quando conseguiu, até por ser mais forte que o amigo, viu o rosto todo vermelho de Baekhyun, os olhos inchados por ter chorado tanto, seus olhos brilhavam e ameaçavam voltar a despejar lágrimas. Foi de imediato a preocupação de Park, sentiu uma alfinetada no peito ao ver Byun daquele jeito.

– Baekkie...

O castanho se levantou depressa e correu até a sala, não queria que Chanyeol o visse assim. Contudo, o moreno o seguiu.

– Espera Baek, o que foi? – Pegou-o pelo braço.

– Me solta! – Tentava desvencilhar-se.

– Eu te fiz alguma coisa? Me desculpe!!

– Não é você Chan... O problema é comigo. – As lágrimas já insistiam em cair.

– Olhe para mim. – Nada. – Olhe para mim Baekkie. – Pegou seu rosto suavemente. – Me conte o que está acontecendo, hm?

No entanto, Baekhyun se perdeu naqueles olhos castanhos, o moreno estava próximo a si e por impulso selou seus lábios aos do Chanyeol, na hora não mediu as consequências e quando percebeu o que tinha feito, afastou-se com brutalidade levando as mãos até seu rosto tampando a boca.

– C-chan, me desculpe! – O menor se martirizava por ter deixado isso acontecer.

– Baekkie... O-o que... – Estava estático.

– Droga, como eu sou idiota... – Passava as mãos entre os fios do cabelo. – Por favor, esqueça o que aconteceu e vá embora...

– Por que... – Mal conseguia falar de tão surpreso que estava. – Por que me beijou?

– Chan, por favor... – Sentia-se como se estivesse em um campo minado.

– Por quê? – Perguntou mais firme e o limite de Baekhyun estourou.

– PORQUE EU TE AMO! – Chanyeol arregalou mais ainda os olhos. – Merda... Por favor, esqueça tudo isso. Você namora a Seolhyun agora e... – Suspirou cansado. – Vai embora... Me deixe sozinho. – Chanyeol foi se aproximar de Baekhyun, mas este se esquivou. – Vai embora e me deixe em paz! – Falou mais alto.

Operação CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora