— Ele morreu? — Perguntou Taehyung.
— Sim, Asmodeus. Ele está morto. — Lúcifer novamente não segurou o choro. Ele estava completamente nu em cima do corpo de seu amado. Ele não conseguiu se mover desde a hora em que Jimin cometeu tal atrocidade com ele mesmo.
— Ele desistiu da vida dele por você, Luci. Ele realmente te amava.
— Não. Eu não queria que ele cometesse tal coisa. Eu o amo.
Lúcifer saiu de cima do menor, pegou uma toalha e se dirigiu ao banheiro do apartamento.
— Vou tomar um banho. Me espere aqui.
Lúcifer demorou a sair do banheiro. Do outro lado do cômodo Taehyung ouvia seus suspiros, soluços e seu choro alto. Ele estava preocupado com o amigo.
Taehyung avisou aos demônios para se estabelecerem novamente ao inferno e que Lúcifer já estaria lá em alguns instantes.
Taehyung ouviu a porta do banheiro sendo aberta e olhou para Lúcifer que estava com uma expressão cansada. Ele se vestiu devagar e quando pronto, ficou olhando o corpo de Jimin ainda deitado naquela cama.
— O que faremos com o corpo?
— Jogue para os cachorros comerem. — Uma terceira voz foi ouvida. Lúcifer olhou para a porta e viu Yoongi parado. — Ou deixem que o Mark faz isso. — Continuou rindo.
— Cale a boca, Belfegor. — Taehyung gritou.
— Se encarregue de encontrar alguém para fazer o velório. Eu arco com o valor. Quero que ele tenha um velório digno do que ele foi nesta terra. — Lúcifer chegou mais perto do corpo e beijou a testa de Jimin e os lábios cheios de sangue.
— Então é assim que é sofrer por alguém perdido? Me perdoe por não ter sido bom o suficiente pra você meu anjo.
— Não chore, Luci.
— Eu o amava, Tae.
— Eu sei. Ele também te amava. Mas as coisas acontecem, ele só queria o seu bem.
— E eu queria o bem dele.
//Três dias depois da morte de Park Jimin.//
Velório.
Lúcifer vestia o seu mais lindo terno preto. Tratou de chamar todos da família do pequeno. O velório foi um ilustre. Jimin recebeu na morte o que ele não recebeu na vida.
A tia do menino estava abalada, já o tio parecia compreender bem a situação já que achava o menino um peso para ele.
Os amigos do garoto só choravam e diziam que iam sentir saudades.
Os parentes derramavão lágrimas vez ou outra.
Os pecados capitais estavam dentro da igreja do Senhor e até mesmo o própria Deus estava lá.
— A graça e paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. - Disse o Pastor. — Estamos aqui reunidos para velar o corpo do menino Park Jimin. Um menino forte, lindo, guerreiro e que crescia em estatura e graça pelo comando dos tios: Park Nicolae e Park Odete. E é com o coração partido que eu faço o velório do menino de ouro.
O Pastor continuou com suas belas palavras. O velório foi feito e só restava Lúcifer em frente ao túmulo.
Aqui jás o Amor do Diabo. - Lúcifer leu a lapida que ele mesmo mandou colocar.
Se ajoelhou e tocou na terra. Logo começou a chorar igual um bebê. Sua dor era tão grande que não cabia no peito. Suas costas começaram a arder, ele se levantou zonzo e sentiu suas costas queimarem e então a surpresa veio, suas assas se abriram como a mais linda e deslumbrante flor se abre.
— Isso não é possível. — Ele exclamou. Estava admirado.
Ele tratou de guardar-lás e sair dali antes que alguém visse.
Decidiu voltar logo ao inferno. Cedo ou tarde teria que fazer isso.
Andou até seu antigo apartamento e Taehyung o esperava.
— Lúcifer, Mamon não apareceu desde a guerra.
— Depois a gente resolve isso, quero voltar logo ao inferno.
— Certo. — Taehyung decidiu não discutir.
Eles voltaram ao lugar e ao trono de Lúcifer.
Ele estava triste. Uma onde de tristeza vinha em sua mente. Ele voltou ao inferno, sentado em seu trono, só sabia fazer uma única coisa: Chorar.
Ele lamentava a morte de seu amado. Tentava se recompor em todo momento mas nada lhe dava ânimo. Mas para a sua surpresa ele viu pela primeira vez Namjoon entrar pelas portas do inferno.
Calmo e sereno ele olhou para o pai.
— Lúcifer, seu pai gostaria de ver você. — Disse Namjoon.
— Mas você já está aqui.
— O Jin. Ele quer ver você, por favor, dê essa chance pra ele.
Lúcifer assentiu calmo, mas voltou a soluçar quando viu Gabriel entrando. Seokjin não mediu esforços para correr até o filho e abraçar-ló. E em meio a lágrimas ele exclamou:
— Me perdoa, Lúcifer. Eu te amo. Sei que agir feito um sem escrúpulos mas eu não queria te magoar, eu te amo.
Seokjin soltou seu abraço do dele e o olhou com todo o amor do mundo, o que era recíproco por parte de Lúcifer.
— Não, não se desculpe. Se eu tivesse te ouvido o Jimin estaria vivo agora. Eu que tenho que pedi desculpas, pai.
Lúcifer nem se incomodou ao chamar o mais velho do nome que ha séculos Seokjin não ouvia sair da boca do filho.
— Eu te amo Lúcifer. Eu e seu pai te amamos muito. — Os três se abraçaram por alguns longos segundos. Até a voz de Namjoon ecoar novamente pelo lugar.
— Luci, eu preciso te contar uma coisa. — Namjoon o olhou sério.
— Eu já sei, Namjoon. Você matou o Mamon, não foi?
— Sim. Eu disse para você não me deixar só com ela.
— Não se culpe, eu sabia que isso poderia acontecer.
— Só que o problema é que não podemos deixar o inferno sem um pecado capital. Lúcifer, isso aqui pode entrar em decadência, o mundo precisa está em ordem, seja no céu ou no inferno. Precisamos de um pecado capital para comandar a mente de Avareza. — Disse Namjoon.
— Mas quem? Quem comandará no lugar de Hyuna? — Perguntou Seokjin.
O barulho da porta foi ouvida como um estrondo e a voz foi ouvida logo.
— Eu. Eu serei o pecado capital da avareza.
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O amor do Diabo - REVISÃO
SpiritualO inferno não era um lugar bom para tirar férias, por isso, Lúcifer decidiu tirar suas férias merecidas na terra. Só o que ele não esperava era encontrar um menino doce e cativante. "Park Jimin é minha única fraqueza."