Reavivamento.

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AVISOS QUE EU CONSIDERO IMPORTANTE ANTES DA LEITURA:

Eu avisei no grupo que seriam quatro narrativas (Namjoon/Jeon/Mestiça e Jimin) mas tive um pequeno bloqueio criativo e troquei a narrativa do Jimin pelo do pai dele, Park Nicolae.

• Qualquer dúvida falem aqui nos comentários, tirarei todas.

• Esse capítulo não foi revisado, me perdoem!

• Bebam água. Amo vocês.

K I M  N A M J O O N
D E U S

01/01/2020; 08:43 am.

Seis dias, oito horas e quarenta e três minutos.

Mais uma virada de ano. Mais uma sentença feita. Menos um dia até a minha esperada volta.

Vocês sabiam que o psicológico de uma pessoa é formado por sua imaginação e convivência?

Vocês sabiam que a alma é um inexplicável espírito que habita no corpo de cada ser humano?

Uma alma é preciosa, pois ela vale muito. Uma alma muda tudo. Sem alma nós não vivemos, mesmo já estando mortos.

Hoje faz exatamente seis dias que Park Jimin está em um coma induzido no inferno.

Ele não come. Não bebe. Não fala. Não se mexe. Ele está paralisado, totalmente morto. Cada minuto que se passa a alma dele está sendo levado ao tártaro. Cada segundo é alguém puxando ele para o abismo sem fim.

Ele perdeu o apetite no dia vinte seis, parou de andar no dia vinte e sete, e assim foi, até o dia primeiro.

Até hoje.

Até chegar neste estado de agora.

Seus olhos sempre fechados. A única coisa que ainda é ouvida por ele é a sua respiração fraca e seu coração lento.

Eu criei o limbo como um labirinto indecifrável, para que ninguém um dia pudesse sair dali, nem mesmo eu posso fazer tal ato.

E o pior é a ligação que este lugar tem com o tártaro². Qualquer um que estiver no limbo pode ser puxado ao tártaro facilmente. O corpo de Jimin estava correndo contra um relógio parado.

Jeon estava numa agonia sem fim, ele não sabia mais como ajudar. Mestiça que antes estava empenhada, hoje parecia querer desistir de tentar encontrar uma solução.

— Jogue o corpo dele no tártaro, não há mais nada que possamos fazer para salvar-ló. — Ouvir a voz conhecida. Era Mestiça.

— Não. Eu não vou fazer isso com o meu Jimin. Eu vou resgatar a alma dele. Eu vou. — Jeon entrou no quarto chorando. Olhou para mim que tinha as mãos entrelaçadas com as de Jimin. Ele chegou perto do seu pequeno e acariciou seus cabelos.

— Eu estou cansada, Lúcifer.

— Então vá descansar.

Mestiça nada disse, apenas assentiu saindo da sala, antes de fazer uma reverência para mim. Voltei minha atenção para Lúcifer que ainda chorava. Ele colocou sua cabeça no peitoral de Jimin, acariciando seu braço.

— Ele vai ficar bem? — Jeon me olhou de canto, talvez esperando uma resposta positiva.

— Eu não sei, Jungkook. — Disse baixo, ele me olhou surpreso, certamente pela forma que o chamei. Era a primeira vez que o chamava pelo nome mortal.

O amor do Diabo - REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora