Você quer transar?

2.3K 198 24
                                    

Dessa vez eu demorei, né? Eu sei que sim. Dei explicações no grupo, e quem está lá, sabe o motivo da demora. E se quiserem entrar, o link está na Bio do meu perfil.

Interajam no twitter pra essa cadelinha aqui ficar feliz. A hastag é: #beijodecoelinhododiabo

E pra quem falou que Jimin não tinha nenhuma rede social, criei um perfil no insta pra ele, o user é: @Park_jiminoadd.

No mais tardar, é só isso. Beijinhos e boa leitura!❤️

Lúcifer não entendeu nada.

Paralisado.

O diabo estava paralisado.

Já havia passado por diversas coisas, mas nunca, nunca pensou em sentir dor ao ouvir as palavras proferidas por Jimin.

- Como é?

- É isso, Jungkook. Eu não quero mais ficar com você, entendeu? Eu cansei. Você nunca tem tempo pra mim, quase nunca vem me ver, eu nem sei se te amo mais.

As palavras ditas por Jimin eram dolorosas.

Mas as palavras ditas pelo controle de Beliel não o atingiam mais. E se Beliel queria jogar, Jungkook tinhas muitas cartas na manga. Ele tratou de ficar sério e abrir um sorriso no rosto, o que fez a expressão do até então, Jimin, ficar confusa.

- Tudo bem, Jimin. Não tem problema. Eu realmente já estava pensando em fazer isso tem tempos. Olha, não é por nada não, mas eu acho que me precipitei demais. Você é um garoto, tem muito que aprender. Foi um prazer, sério, foi um prazer poder está contigo por este tempo, mas acabou, eu sigo meu caminho e você segue o seu.

Jungkook sorriu.

Jeon Jungkook estava sorrindo.

Jeon Jungkook era um cínico. O próprio orgulho. O pecador nato.

- Tá, tudo bem. Que bom que aceitou. - O suposto Jimin disse, levantou seu rosto e encarou aqueles olhos vibrantes e negros.

- Eu posso contar algo pra você? Uma história?

- Achei que ia embora.

- Eu vou. Mas quero lhe contar uma história. Eu sempre conto uma história diferente pra você, né?

Jimin ficou meio inseguro de responder, até abrir a boca e dizer: - Sim.

Xaque mate. Jungkook odeia contar histórias. Nunca contou uma pra Jimin.

Suspirou pesado antes de se sentar em um dos bancos da enorme mesa de jantar, e fazer um gesto para Jimin fazer o mesmo. O menor foi andando devagar, e sentou, encarando Jungkook.

- Certa vez, a morte se sentiu entediada, e resolveu perambular pelos vales do inferno, e em um dos vales ela conheceu uma flor. Uma flor bela, saudável e encantadora. A morte, outrora, começou a visitar a flor todos os dias. Ela cantava pra ele sempre que podia. - Lúcifer levantou e pegou uma das rosas que estavam num jarro, em cima do balcão de mármore. - Não demorou muito pra morte se apaixonar pela ilustre e magnífica flor. Ela entregou tudo que tinha a ele. Entregou sua vida pra ele. Mas sabe o que a flor fez quando já havia fisgado a morte? - Jeon entregou a rosa a Jimin.

- Não. Não sei. - O menor pegou a rosa, com ela em mãos, ainda parado. Os seus olhos fixos no de Jungkook, não conseguia desviar, estava preso.

- A flor destruiu a morte. - Lúcifer apertou a rosa nas mãos do mais novo, amassando ela totalmente. - A humilhou. E logo depois a flor sumiu. Não foi mais vista, foi expulsa do inferno por ter machucado a preciosa morte. E coitadinha da morte, acabada e desiludida, procurou a própria morte. Procurou os próprios meios para acreditar e viver sem a dor de amar Beliel Housk.

O amor do Diabo - REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora