O amor do Diabo - REVISÃO

Apocalipse.01.

Sem revisão.

O sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve fortes vozes nos céus que diziam:

“O reino do mundo
    se tornou de nosso Senhor
    e do seu Cristo,
e ele reinará
    para todo o sempre”.

— E ele reinará para sempre. — Repetiu Seokjin.

Andava de um lado para o outro, em suas mãos havia uma espada afiada. Afiada para entrar dentro do corpo de Park Jimin.

O menino estava acorrentado dentro do porão da cabana.

— Se Lúcifer continuar a insistir nessa ideia horrorosa de ter Park Jimin com ele, tudo, absolutamente tudo estará acabado.

O ser divino jogou o objeto cortante no chão e passou as mãos nos fios macios, apertou com força e raiva.

— Eu vou matar. Matar você, Park Jimin. Park Jimin. Park Jimin.

Ditava o nome do garoto com fúria, só que ele não contava que, na terra, o caos já estava sendo dominado.

"O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e granizo e fogo misturado com sangue foram lançados sobre a terra. Foi queimado um terço da terra, um terço das árvores e toda a relva verde."
A

pocalipse 8:7.

Na terra era possível ouvir sons arrepiantes, ver fogo e sangue nos mares. E isso só significava uma coisa:

Park Jimin estava em perigo.

Mas no inferno, longe de todos, o Kim não sabia disso. Não sabia que todos, inclusive Deus, já estava atrás do menino. A terra só iria se estabelecer se o anjo estivesse a salvo.

Na sala do trono infernal eram ouvido os gritos de desespero de Jeon. Os pecados capitais já não sabiam como acalmar-ló mais.

— Lúcifer, por favor, mantenha a calma. — Leviatã se pronunciou.

— MANTER A CALMA? — O diabo a encarou com suas íris vermelhas, o que fez a mais velha se calar.

Deus, em seu glorioso trono também já estava aflito, aflito pela terra, por Jungkook, por Jimin, e principalmente pelo seu esposo.

Como num piscar, Deus surgiu no inferno, pela segunda vez na vida de Lúcifer. Entrou as pressas, derrubando o portal infernal da sala do trono, os olhos de todos, inclusive de Jeon, foram direcionados a porta.

— Jungkook! Filho!

— Pai! — O tinhoso correu até o mais velho, abraçando-o logo em seguida, chorava em seu peito como uma criança. — Levaram ele, pai, e levaram Seokjin também.

Namjoon se calou, respirou fundo e juntou suas mãos na do filho.

— Seokjin não foi levado. Foi Seokjin, seu pai, que levou Jimin.

O tinhoso se espantou, não sabia como reagir a tal confissão. Se soubesse, nunca, nunca teria deixado Jin com seu amado.