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Tom sabia o quão difícil seria para encaminhar todas as cartas. Qualquer erro seria o fim para sua carreira, apesar de erros serem o que mantém seu emprego em pé. Aquela convenção estava sendo preparada há anos, todos os policiais representantes de seus países deveriam comparecer ao evento e contar suas histórias mais bizarras e jamais compartilhadas. A primeira Conferência no Ramo de Segurança e Sustentabilidade (CORSESU) seria um sucesso, nada poderia mudar isso!

Cada carta escrita seria um convite especial, dedicadas detalhadamente para cada pessoa que lá estaria presente. Londres seria o lugar especial para este evento, onde seriam abertas as portas para todos o países do mundo! Onde todas as emissoras famosas de televisão transmitiriam o evento! Aquilo era apenas Tom Wedston realizando o sonho que seu pai infelizmente não conseguiu viver. Os projetos da conferência já estavam sendo preparados antes mesmo de Tom pensar em nascer, tudo cada vez mais detalhado e incrível! Detalhes ali, detalhes aqui, brilho ali e um pouco lá, sucesso em todas as partes!

Representantes de todas as partes do mundo estariam lá: Austrália, Paquistão, Brasil, Chile, Tailândia, de todos os lugares que possa imaginar!

— Já está tudo pronto para a entrega, Gregory? – Tom perguntava, checando pela vigésima vez os detalhes e marcando em sua prancheta.

— É claro que sim, Thomas, elas já estão dentro da caixa para serem enviadas, mas se quiser abrir para checar os nomes, fique à vontade.

Não, não, você acredita mesmo que estes são seus nomes? Puff, é claro que não!

Greg e Tom se conhecem desde a infância, são praticamente irmãos. Quando eram pequenos, ao se apresentar um para o outro ficaram curiosos sobre o nome alheio, acabando por formular hipóteses dentro de sua cabeça. Será que Greg é o apelido de Gregory? Será que Tom é o apelido de Thomas? Bom, eles só iriam descobrir se perguntassem, porém este dia nunca aconteceu. Apenas em um dia, onde Tom acidentalmente chamou o amigo pelo seu nome cogitado anteriormente em seu pensamento, o assustando levemente. A partir dali, viraram seus reais apelidos o que, a princípio, seriam seus nomes reais.

— Você sabe que gosto sempre de checar as coisas, então, lá vou eu – Cantarolou sua última fala, caminhando até sua sala onde lá estava uma grande caixa com as mais de cem cartas. Uh, aquele seria um longo dia!

Nomes, nomes, países, detalhes, endereços, nomes e mais nomes, mais detalhes e enfeites, países...Tudo isso enchia a cabeça de Tom para os preparativos de seu evento. Eram muitas coisas que queria revisar pela centéssima octagésima segunda vez, apenas para ter certeza de que nada sairia errado naquilo. Justamente, o trabalho de sua vida estava sendo dedicado totalmente para aquela obra, e esta obra seria uma das coisas mais marcantes do mundo!

Eram tantos e tantos nomes. Tantos cargos da polícia que eram visíveis ali, Tom e Greg se perguntavam se era mesmo possível haver este número enorme de pessoas que se importam e se dedicam à segurança e equilíbrio da sociedade, porém também se perguntavam sobre quem havia tido tanto tempo livre para criar essa quantidade imensa de cargos políticos e policiais. Era uma grande diversidade, cada um, obviamente, com uma especialidade diferente, com um objetivo diferente dentro da sociedade. Dentre tantos cargos presentes nessa enorme diversidade, estavam lá, eles, os nossos queridos e amados detetives. Ah, aposto que você que está lendo quer saber mais sobre os personagens principais desta história.

Vamos começar indo até a Coreia do Sul...

Mais especificamente em Seoul.

Lee Jeno: um homem comum, sem nenhum aspecto esplendoroso para se gabar, a não ser sua beleza única e sua inteligência inigualável que qualquer pessoa daria tudo para ter. Muitos fãs já publicaram livros, até mesmo fanfics de casos famosos que foram solucionados pelo Lee. Não era difícil notar seu talento para dedução, o garoto prestava atenção em mínimos detalhes, detalhes que nenhuma pessoa comum enxergaria maldade, porém, Lee não era comum. Segundo ele mesmo: detetives não precisam caçar, no topo da cadeia alimentar é necessário a paciência para que seu estômago seja recompensado. Essas frases malucas e sem sentido eram com certeza a coisa que Jeno mais se orgulhava em si mesmo, claro, depois de sua pequena tatuagem no pulso esquerdo. A mesma era uma pequena tartaruga, um desenho simples, como se a imagem estivesse de cima, era delicada como aqueles desenhos em sketchbook. Era algo que sempre o fazia lembrar de seu passado, outra coisa que também se orgulhava. Estava onde estava pois havia lutado, lutado por anos, sem pausa para massagens, algo que não fora nada fácil para um jovem de apenas dezenove anos, completamente sozinho no mundo.

"todo amor precisa de um mistério" nominOnde histórias criam vida. Descubra agora