AVISO
esta fanfic está escrita em Português de Portugal
Tomás é um estudante de 16 anos, está no ensino médio e é bissexual. Tomás sofre bullying na escola e a sua vida em casa não é nada boa. Até que um dia Tomás conhece um rapaz, e a sua vida muda...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
1 ANO ATRÁS
Desculpa Tomás... Dou-lhe um beijo na sua boca. Terei de desaparecer do mapa, mas quero que saibas que foste a melhor coisa que me aconteceu na vida, e eu amo-te e nunca haverá ninguém para te substituir.
Visto a roupa que usei no dia anterior e vou para a porta da casa do Tomás, nunca me irei esquecer de como nos conhecemos, de como foi a nossa primeira vez, de como foi estarmos juntos. Ao pensar nessas coisas começo a chorar.
Adeus, Tomás!
Vou em direção ao aeroporto de autocarro com bastante dinheiro que a mãe do Tomás me emprestou, ela é muito boa pessoa. Pedi-lhe obviamente para guardar segredo da minha fuga e quando estivesse 100% seguro ela dar uma carta minha ao Tomás a dizer o porquê de ter fugido e claro quando tiver a certeza de estar bem, ela deu-me o número para ligar-lhes.
Não acredito, que estou a ir para longe do Tomás... Eu amo-o tanto. Começo a chorar em pleno autocarro.
Chegando ao aeroporto, entrego o bilhete de avião que comprei no outro dia, e embarco já um pouco atrasado. Estou a ir neste momento para Nova York, os meus avós vivem lá, então vou viver com eles, pois recebi uma mensagem do meu pai para me ir encontrar com ele e deparo-me com o cadáver da minha mãe, morta pelo psicopata do meu pai. Nem tive tempo de chamar a polícia ou algo do género, fugi para não ser morto também mas a fugir olho para trás e já não estava lá. Devia falar com a polícia... Mas a minha mãe tem razão, já tentamos e não investigaram, não fizeram nada! E o meu pai continuou a seguir-nos, farto de mudar de escola, eu tive mesmo desta vez que fugir do país!
Chegando a Nova york, pego um taxi e vou pra a morada dos meus avós. Chegando ao local, vejo uma humilde casa e bato à porta.
Um senhor meio idoso abre a porta
- Who are you? - Diz o senhor a olhar para mim.
- Avô? - Digo eu a questionar-me
- Lucas? - Diz ele a olhar para mim.
- Sim sou eu avô!!! - O meu avô abraça-me.
- O MEU NETINHO!! Entra entra filho.
Dentro de casa conto o porquê de ter ido ter com eles.
- Nós já sabíamos do vosso problema... - Disse a minha avó - ... E tentámos várias vezes fazer tu e a tua mãe virem viver para aqui, mas a tua mãe nunca quis.
- Ela dizia que esperava os polícias algum dia fazerem algo, até pensei ir eu falar e fazer queixa. Mas para quê? Ela já tinha feito.
- Tens razão amor, o que aconteceu à tua mãe? - Ao ela dizer isso eu choro
- O meu pai matou-lhe... Eu vi o cadáver... - Eles abraçam-me enquanto choram.
- Avô, avó eu tenho um namorado... - Eles olham para mim sem problema nenhum.
- Filho, agora não vais poder manter o contacto com ele... Hora de recomeçar. Ter uma nova vida! Assim imagina que se descaí e o tem pai vem atrás de ti.
A minha avó tinha razão... Mas eu amo-o tanto!
Depois disso , instalo-me na casa dos meus avós e tratamos juntos de todas as papeladas necessárias.
1 ANO DEPOIS
Hoje, eu e o Tomás fazemos um ano que nos separamos... Tenho tantas mas tantas saudades dele, todos os dias ligo a televisão para ver se por algum motivo o encontro. Passa na televisão que um homem matou a tiro um rapaz.
Credo... Tanta coisa horrível que vejo por aqui.
Aparece agora o nome do Tomás e a foto do meu pai, espera o Tomás morreu? Por minha causa?!!! NÃO PODE!
Não penso duas vezes e decido ligar à mãe do Tomás e ela conta-me tudo. Não pode ser, ele morreu mesmo, a culpa é toda minha! Eu não devia ter desaparecido sem dizer nada! Agora o Tomás morreu.
Não sirvo mais para este mundo.
Pego a foto de mim e do Tomás a beijarmo-nos e junto ao coração e começo a chorar mais.
Existe uma forma de me juntar ao Tomás...
Vou a andar pela rua até chegar a uma ponte que existe perto da casa dos meus avós, chego mais ou menos ao meio e apanho a foto.
- Tomás meu amor - Enquanto digo isso as lágrimas caiem sobre a foto.
- Espera por mim, onde quer que estejas.
Após dizer isso, eu pulo. Quanto mais perto do gelo estou, parece que mais rápido vou a cair. Sinto o ar a bater na minha cara cada vez mais, está tanto frio que parece que está a ser cortada. Estranho, esta é a sensação de que vou morrer? Será que o Tomás teve a mesma sensação que eu? Bom, adeus mundo.
Eu caio na água congelada e passo sobre o gelo, não morro na hora mas estou desmaiado. Com a água gelada e estar debaixo de água. Acabo por morrer afogado e de frio. O meu amor espera por mim.
