Capítulo 25

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Boa leitura! ❤
                                   /!/                                           

Natália Ramos
Depois do acontecido as coisas já estavam se ajeitando. Minha mãe estava muito melhor em relação ao que ela tinha passado. A Ana, a mulher que segundo minha mãe era esposa do Tony Dill, estava bem morando com a gente. Ela era bastante legal e extrovertida.

Mas hoje é so mais um dia normal, escola. Já me arrumei e me despedi da Ana e da minha mãe e fui caminhando pra escola, como sempre.

Chego lá e encontro com Bruna.

- Eai malandra - Falo me sentando ao lado da mesma

- Oi - Ela disse desanimada

- Que foi amiga? - Perguntei percebendo que ela estava meia triste

- É o Jonathan - Fitou o chão

- Oq ele fez? Fez mal pra vc? Vou matar aquele desgraçado

- Não é nada disso... É que - Deu uma pausa - A gente ta brigando muito por causa de ciúmes besta meu

- Eu te entendo. É normal ter ciúmes, principalmente no início do relacionamento. - Eu disse tentando consolar ela

- Ele disse que isso tava estragando o nosso namoro, talvez ele tenha razão - Falou triste - Mas eu amo tanto ele, tenho medo de ele realmente não me amar e encontrar alguém mais interessante - Falou

- Fica tranquila amiga, o Jonathan te ama de verdade e isso eu te garanto - Falei abraçando ela - Mas você sabe o porque dele não ter vindo hoje? - Perguntei

- Não, a gente não se falou mais - Falou

- Mas vamos tirar essa carinha triste? Não gosto de te ver assim - Falei e logo em seguida o sinal tocou

Fomos pra sala de aula. Como de costume foi chata. Fiz os exercícios que o professor havia mandado. Depois deu a hora do intervalo

Saí junto com a Bruna para o refeitório, ela tava muito calada e isso me agoniava. Sentamos em uma mesa onde tinha quatro adolescentes, já que não tinha mesa desocupada.

Eles eram bastante engraçados, eles alegraram a Bruna. Falavam coisa do tipo

- Nossa eu só lembro do dia que eu fui na sua casa Michael - Falou um garoto - E sua mãe me ofereceu sorvete e eu aceitei, claro, e ainda por cima ela perguntou se eu queria calda de chocolate, também aceitei, mas quando fui comer, acho que ela se confundiu e colocou aqueles negócios de carne , sabe?  Tive que comer tudo sem dizer um piu - Ele começou a rir. Eu e Bruna também rimos, não pude deixar de imaginar a cara desse garoto

- Pior foi eu que quando estava bêbado tentei beijar um cara pensando que fosse meu pai - Todos riram

Eles eram realmente muito engraçados. Faltavam 15 minutos pra o intervalo acabar. Fui com a Bruna deixar a bandeja no seu devido lugar.

Até que quando eu estava passando eu esbarrei na Chloe, a mesma acabou derramando o suco que estava na sua mão e sujando toda a sua blusa.

- Sua vaca, olha só o que você fez - Ela rosnou. Eu não pude deixar de rir

- Vaca? Vaca é aquela que te teve na fazenda, a sua mãe - Bruna me defendeu

- Não se mete garota, a minha treta não é com você - Falou. Ai que ranço dessa garota - Estou esperando! - Falou

- Esperando oq querida? - Perguntei debochada

- Você limpar o que sujou - Meu ranço aumentou quando ela falou isso

- Desculpa, mas eu não sou suas empregadinhas e nem suas baba ovos do cacete pra fazer tudo que você manda - Falei

- Olha como você fala garota. Você tá com inveja só porque tem pessoas que gostam de mim  e deve ser também porque eu souuito mais gostosa - Falou se achando a tal

- Quanto a isso de ser gostosa, eu não me importo. Do que adianta ser gostosa e não ter caráter? - Perguntei. Todos olhavam pra nós - Ah e sim , tem pessoas que gostam de mim sim, pelo menos eu tive pais que me educaram e não me largaram, deixando eu ser uma vadia. - Falei - Sinto pena de você

- Eu que sinto pena de você. Sempre teve inveja de mim e você sabe muito bem disso. Todos os garotos sempre tiveram olhos somente pra mim, enquanto você era escanteada. Você tinha inveja porque meu pai sempre fazia questão de vir me deixar na escola, enquanto você vinha caminhando, SOZINHA. Desculpa, esqueci que você não tinha pai - Falou e riu

- Como eu posso ter inveja de uma garota tão má e preconceituosa que nem você. Só sabe humilhar os outros achando que você sempre será a melhor, mas isso só vão te levar pro inferno - Falei

- Pelo menos não foi minha mãe que foi estuprada - Falou. Me deu tanta raiva na hora - Mas sabe, a sua mãe sempre foi uma vadia, kenga, igual a filha. Com certeza ela amou ser estuprada - Ela riu mais ainda. Nessa hora eu me descontrolei e partir pra cima dela.

Ela estava falando merda de mais. Eu sei que violência não leva a lugar algum, mas pelo menos naquele momento a minha raiva estava sendo descarregada.

Quando notei ela estava caída no chão enquanto eu puxava os seus cabelos, a minha vontade mesmo era arrancar, fio por fio.

Ela gritava e pedia pra parar. Mas isso entrava por um ouvido e saia pelo outro. Senti algumas pessoas me puxando, tentando me tirar de cima dela, mas eu fui mais forte, por incrível que pareça.

Logo chegou a diretora e ela parou com toda a confusão.

- O que está acontecendo aqui? A escola virou lugar de luta por acaso? - Perguntou. Saí de cima da vadia

- Ela que começou diretora - Falou. Fiquei calada, não queria causar mais confusões.

- As duas suspensas por 1 semana e quero conversar com as duas na minha sala, agora! - Exigiu.

Autora: Espero que tenham gostado. Vou lançar o próximo capítulo em breve, então fiquem atentos. Beijos! Não se esqueçam de votar e comentar, vai ta me ajudando bastante.

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