Cousins

sete

Felipe: Pare de chorar e abra a porta. Por favor, Yoh — Eu respirei fundo e me sentei na cama, olhando para o porta retrato que havia em meu criado mudo. Era uma foto minha com a minha mãe. A minha verdadeira mãe. Ela estaria do meu lado nessa história, eu tenho certeza que sim. Eu sinto tanta falta dela, tanta falta... Eu daria tudo para ter ela de volta.
Felipe: Yoh, filha... Por favor, vamos conversar.
Yohanna: Eu não quero conversar com você. Vai embora e me deixa em paz.
Felipe: Olha, eu... Me desculpe. Eu sei que eu deveria ter es... — Eu o interrompi.
Yohanna: Vai. Me deixe sozinha. Eu preciso pensar.
Felipe: Depois nós conversamos — Ouvi ele suspirar novamente e em seguida sair dali.
Yohanna: O que que eu fiz para merecer isso, Deus? — ouvi alguém bater na porta, provavelmente era meu pai. De novo?
Yohanna: Eu já disse para você ir embora, Pai.
Peter: Não é o seu pai, Yohanna, sou eu. Peter.
Yohanna: Ah, Peter. O que você quer? Ferrar a minha vida de novo? Deixar o meu pai com mais raiva ainda?
Peter: Eu quero me desculpar e explicar porque eu fiz isso. Abra a porta.
Yohanna: Ah, você vai pagar de santinho agora?
Peter: Não posso mais me redimir?
Yohanna: Não. Vá embora.
Peter: Você sabe que eu não irei sair enquanto você não abrir a porta, não sabe? — eu Respirei fundo e caminhei até a porta, a abrindo.
Yohanna: Está satisfeito? — Limpei o rosto e ele me olhou.
Peter: Oh meu Deus... Eu não acredito! O neném estava chorando?
Yohanna: Eu odeio você. •