sessenta e um

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Bruna: Eu já tenho, vou atrás de quem me trata bem! — Entrei em casa e corri até o quarto, pegando uma mochila. Coloquei algumas roupas minhas, somente o necessário mesmo, e a coloquei nas costas. Fui até o quarto de Isis, peguei a bolsa de emergência dela, que era para caso precisássemos sair para algum lugar e não desse tempo de arrumar uma bolsa para ela, e fui até o berço dela.
Bruna: Vem cá, meu amor — peguei Isis, que dormia profundamente no seu soninho da tarde, no colo e saí dali, indo para a casa de meu pai, que era ao lado. Meu pai ainda tem o berço que eu usava quando era pequena guardado, por isso usamos ele quando viemos com Isis e isso nunca nos preocupou.
Ethan: Bruna? O que faz aqui, Filha? — Deu espaço para que eu entrasse em casa e eu entrei.
Bruna: Eu vou deixar a Isis no quarto, eu logo te explico — Ele assentiu e eu fui até o quarto, colocando Isis no berço. O sono dela é bastante pesado, por isso ela mal se mexeu. Deixei a bolsa em cima da cama e saí do quarto, indo para a sala, onde meu pai estava.
Ethan: Quero uma explicação. Certo, eu amo quando você vem aqui, mas não com essa cara e nem com mochilas de roupas. Não gosto de saber que você e o Felipe brigaram.
Bruna: Nós não brigamos.
Ethan: Não?
Bruna: Talvez um pouco. Mas nós... — respirei fundo.
Bruna: Terminamos.
Ethan: Terminaram? Como assim?
Bruna: É complicado, pai...
Ethan: Eu tenho certeza que não, vocês dois que sempre complicam tudo.
Bruna: certo, eu vou tentar resumir a história para você ver que eu não sou a errada.
Ethan: Vá em frente — Nos sentamos no sofá. •

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