Ele parou de ver pirilampos
Simplesmente parou
Foi numa terça qualquer
Quando ele parou de escrever,
E quando parou de escrever,
Parou de sorrir,
E quando parou de sorrir,
A noite vestiu-se com um pretinho básico
E as estrelas pararam de cair.
Nublado,
Choveu!
Para alguns, garoa,
Para ele, canivete.
E por que ninguém notou,
Antes do fim da história, afogou-se.
Não tinha mais forças para nadar.