Querida secretária maldito chefe

37• Capítulo

Acordo pela manhã com o ranger da porta, abro um pouco os olhos fingindo ainda estar dormindo vejo um ser pequeno vindo em minha direção sorrateiramente, fecho os olhos quando sinto suas pequenas mãos em meu cabelo, uma paz me preencher ao saber que minha filha está tão perto de mim.
Escuto sua risadinha a mais bela e gostosa de todas, abro os olhos vendo aqueles olhos Azuis brilhantes me encarando, apoiando os joelhos na beirada da cama ela me abraçar apertado e deposita um beijo em minha bochecha.

- A m-mamãe ta chamando para tomar café! - ela diz sorrindo. - vem!

Ela sai correndo deixando a porta aberta, me levanto esticando os músculos e os ossos, caminho até a cozinha descalço sentindo cheiro de bolinho de chuva e café. Na mesa contém um travessa com os bolinhos, café chocolate e suco.
Cloe esta de camisola preta, será que isso é para me provocar ou ela adquiriu esse costume com o tempo?
Emilly puxa minha mão para que eu sentassem ao seu lado, Cloe até então não avia notado a minha presença me cumprimenta com um sorriso.
Começamos a nos alimentar a minha filha não para de me olhar com um sorriso bobo enquanto balança as pernas debaixo da mesa.

- mamãe, agora o papai vai mora comigo? Pra sempre né!

Ela olha para mim com aquele sorriso enquanto congelado no lugar eu não consigo acredita nas palavras que ouvi. temendo ser um sonho e acorda no chão da casa de meu pai com uma garrafa de uísque vazia na mão, Olho para Cloe que esta levemente vermelha de vergonha.

Abro a boca mas não sai nada, não sei o que dizer ou perguntar Cloe parece compreender meu estado, ela se arruma na cadeira buscando uma posição mais confortável antes de dizer.

- A Emily voltou cedo hoje porque não queria me deixar sozinha por muito tempo...tivemos um tempo para conversar deitadas na minha cama, então contei que o pai dela estava aqui... - Cloe demostra dificuldade para contar, puxando o ar enquanto toma coragem para continuar.

- o pai que infelizmente não tinha tempo para vela por causa do serviço mas sempre lhe mandava um presente, a minha filha sabe que não nos amamos mais sempre mostrei suas fotos de quando estamos juntos, mas você mudou e ela acabou não reconhecendo, que foi um alívio no começo mas sabia que um dia teria que dividir ela... Então ela decidiu fazer o café da manhã favorito dela e te acordar.

Ela toma um gole do café quente entes de se levantar.

- eu vou arrumar os quartos, vocês precisão de um tempo sozinhos.

Ente que eu pudesse impedi-la ela sai da cozinha, mas as palavras ainda não sai do meio da minha garganta.

- a mamãe ta triste. - minha filha fala de cabeça baixa e um biquinho. - ela tem medo de me perder, mas eu nunca mi perdi! Sempre andamos de mãos dadas não tem como se perder né papai! - Ela me olha aflita.

- não é nesse sentido meu amor... A sua mãe tem medo de que você queira ficar comigo e acabe deixando ela.
- mas nós não vamos deixar ela papai! - ela fala assustada.

- claro que não, ficaremos juntos minha filha nós três.
- promete?

- prometo que vou tentar reconquistar sua mãe... Eu a magoei no passado e não tem como voltar atrás. Mas eu a amo muito e não irei desistir facilmente.

Ela da um sorriso de orelha a orelha, levanta e pega minha mão me puxando.

- vem olha o meu quarto papai! Ele é muito lindo.
Subimos as escadas e entramos no seu quarto que fica bem de frente para o da mãe.

O quarto é lindo, Emilly tem uma cama num castelo ursos e ate um escorregador, banquinhos macios rosa  e ela até me mostrou seu pijama de princesa. ( foto na mídia)

Na estante de sua cama um foto chama minha atenção, sou eu e a minha filha deitados no sofá com uma coberta, me lembro desse dia foi triste  mas teve seu momentos alegres.

- a mamãe me deu.
Ela fala olhando a foto.
- meu amor, eu preciso conversar com a sua mãe, então vou precisar da sua ajuda...você poderia ir assistir teve na sala enquanto isso?

- me comportar? Ta certo.
Ela fala brincando e sai do quarto pulando com uma boneca que pegou em seu baú rosa.

Vou até o quarto de Cloe ela esta deitada na cama, fecho a porta atrás de mim, ela não desvia os olhos do teto nem por um segundo.

- acho que precisamos conversar? - falo me afastando da porta.

- você vai me tirar ela, não vai? - seus olhos trasbordam de lagrimas.

- que! Não Cloe, eu não vou fazer isso! - ela levanta não acreditando em mim.

- por que? Você deveria tem o direito de fazer isso!

- mas eu não vou fazer isso, eu não quero isso... Sei que tenho total direito mas eu não quero e não vou.

- por que? Eu não consigo acreditar nas suas palavras! - seguro seu rosto em minhas mãos olhando no fundo do seus olhos.

- porque eu te amo...e por mais que não acredite eu a amo, e não quero faze-la sofrer nem você e nem nossa filha. Sei que o fiz no passado e não tem conserto, sei que guarda uma magoa enorme por mim e tem razão de me odiar.

- eu não te odeio... Eu o amo e isso me machuca, não deveria ama-lo, tento esconder esse amor atrás de motivos para te odiar e repito esse motivos a todo maldito momento que penso em você.

Meu corpo obedecer meu coração e a beijo como se fosse o ultimo, como se aquele beijo fosse a cura de uma doença rara. Paramos por falta de oxigênio a mantenho em meus braços querendo ficar assim para sempre.

- sabe que vai ser difícil esquecer tudo o que aconteceu, não sabe?
- não quero que esqueça, quero que me perdoe...perdoar não é esquecer, perdoar é aceitar o que aconteceu e seguir em frente sem olhar para trás. Isso levara tempo mas eu sou persistente e não tenho presa.

Ela abraçar minhas costelas com força respirando fundo e em seguida me larga pegando minha mão.

- vem! - ela diz sorrindo, um sorriso de alívio e amor.

- para onde?

- para sala seu bobinho! Para onde mas eu o levaria?

- sei lá para cama, que sabe mata a saudade, fazer amor depois de cinco anos. - ela rir
- ah Adam! dessa vez eu não serei tão fácil assim.

- eu to a cinco anos esperando! - reclamo no corredor da casa.

- então pode espera mais uns meses.

- meses! Cloe ta tentando me matar.

- naao que isso so acho que quando mais espera melhor vai ser na hora que acontecer.

- claro que vai, e quando a hora chegar eu não terei piedade vou fazer você implora para que eu apague seu fogo.

Sento no sofá e a puxo para o meu colo, Emilly desvia o olhos da tv e sorrir e volta a assistir a tv, ta dando a princesa e o sapo.