Luzes que o próprio céu observa

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   Apesar da traumática noite anterior, que ficará um bom tempo em minha memória, dormi como uma bebê, sem preocupação alguma, e principalmente sem pesadelos. Foi realmente um sono tranquilo, e eu acordei ainda mais disposta que o comum. Nos meus dezesseis*[observe a nota ao final do capítulo] anos de vida, nunca havia passado por uma situação tão traumática.
  Acordei antes de Aly, ainda em cima dele. Ele também estava dormindo como um anjinho, tão fofo quanto os pequenos bichinhos que estampavam o cobertor que estava sobre ele.
  Eu me levantei um pouco e comecei a acariciar seus cabelos enquanto ele dormia, e me deitei novamente então sobre seu peito, dessa vez acordada, e comecei então a me lembrar de Astro.
  Ele é bem forte por suportar tudo que já suportou e suporta até hoje. Vou passar a observá-lo um pouco mais, e conversar com ele. Não quero que ele continue sofrendo bulling, e eu posso diminuir isso, eu sei que posso.
  Aly acordou lentamente, e, sentindo meu rosto em seu peito novamente, passou a passear com seus dedos entre meus longos fios de cabelo. O carinho dele sempre foi pra mim uma prova do quão intenso ele pode ser quando se trata de dualidade.
  Eu estava de shorts curtos e um pijama top, e eu acho que Aly notou isso, porque derrepente senti no meio de meu braço, que estava apoiado sobre sua região íntima, uma leve pressão pra cima.
  Fiquei imediatamente corada, e então olhei seu rosto. Ele estava com as bochechas vermelhas e mostrava uma safada expressão de excitação e vergonha ao mesmo tempo.
  Eu até me afastaria e me viraria pro outro lado da cama, mas isso foi praticamente impossível, já que eu estava tão molhada e excitada quanto ele praticamente desde que acordei.
  Eu apenas o acariciei no pescoço e disse baixo em seu ouvido:
  -Acho que você não está desejando algo impossível, está?
  O mesmo deu um longo suspiro, e acho que ele deve ter roubado meu oxigênio, porque me deixou quase sem fôlego o beijo que me desferiu em seguida, não por ser muito longo, mas por me envolver de tal forma que eu esquecia até de respirar. O garoto que estava até poucos segundos atrás do meu lado agora estava entre minhas pernas, a me beijar e depositar todo o seu calor. Senti então sua boca começar a descer, indo até meu pescoço, umas das partes mais sensíveis de meu corpo. Gemi baixo, porém o mesmo deve ter ouvido, pois aumentou a intensidade de seus beijos:
  -A-Aly... você está forte como um touro, apenas me satisfaça, Okay?
  O mesmo se aproximou de meus ouvidos e disse, sussurrando:
  -Claro, anjo...
  O garoto começou a beijar meu abdômen descoberto, e então tirou minha roupa superficial devagar, porém intensamente, e meu pijama então deu lugar as minhas finas e pequenas roupas íntimas. Eu já estava quase implorando pro mesmo começar a me penetrar, enquanto o mesmo apenas me torturava com meus desejos usando aquela box que já havia adquirido um avantajado volume.
  Ele dominou meus desejos e minha imaginação como se fossem nada, e, quase que zombando de meu senso, disse baixo em meus ouvidos:
  -E aí, o quer você quer agora?
  -Eu... quero que você me coma.
  O mesmo fez então movimentos com a boca por cima da minha calcinha, ao passo que beijava minhas coxas e me fazia gemer baixo. Ele então simplesmente pôs uma das mãos atrás de minhas costas e desabotoou meu sutiã sem dificuldade alguma, e então começou a passar sua boca por meus seios, sim, eles desde sempre foram o foco da excitação de Aly. Ele os acariciava com a boca e me deixava quase sem fôlego.
  O mesmo então tirou finalmente a sua box, e eu pude ver seu membro ereto e duro, e, tirando a minha calcinha, começou a passar sua língua molhada por minha intimidade, me fazendo ter aquela incrível sensação de novo, a de ter o Aly me dando prazer. Ele continuava a me chupar freneticamente, e eu segurava seu cabelo enquamto me contorcia de prazer com aquela maravilhosa sensação.
   Então, vendo que eu já estava totalmente lubrificada e louca pra ter o membro dele dentro de mim, ele então esfregou devagar e intensamente o mesmo em minha entrada, o que me fez dar meu primeiro gemido alto. Ele então me penetrou com calma, e eu finalmente pude sentir com euforia e prazer cada centímetro de seu quente e duro membro deslizando por dentro de mim.
  Ele se posicionou entre as minhas pernas e começou a flexionar todo o seu corpo para fazer seu membro entrar e sair de mim, e eu comecei a sentir os arrepios de deixá-lo me dominar, gemendo alto e proferindo palavras que aqui não serei capaz de repetir.
  O mesmo então, já fora do seu estado de racionalidade, tirou seu membro molhado e me colocou de quatro, começando a apropiar-se de sua força e dominação pra meter com força e destreza, enquanto segurava meus longos cabelos em suas mãos.
   Eu comecei a sentir que ia alcançar meu apse, mas sabia que Aly estava muito longe desse ponto, então suspirei fundo e tentei me relaxar pra durar mais, e ele se aproveitava de meu corpo enquanto ficava cada vez mais excitado.
  O mesmo então me jogou deitada na cama, e me colocando de lado, usou uma das mãos para levantar uma de minhas pernas, deixando minha vagina completamente arreganhada para seu membro, enquanto a outra ficava por baixo de meu corpo, segurando um de meus seios.
  Ele então voltou a me penetrar freneticamente, e voltou ainda a me atiçar ainda mais, respirando fundo em meu pescoço me fazendo tremer de cima abaixo, enquanto deixava meus seios balançarem livremente.
  Eu então cheguei subitamente ao meu apse, me senti muito ofegante, e aquele prazer era simplesmente a melhor coisa que meu corpo ja provou. Eu molhei todo o membro de Aly, me contorci e tremi toda em seus braços, e ainda mais quando o mesmo, ao ver que estava chegando ao meu limite, aumentou a força e a velocidade de seus perfeitos movimentos por um curto período de tempo.
  Ele então tirou seu membro e ficou de joelhos na cama, e, me curvando pus o mesmo em minha boca. estava aquecido e molhado, e a sensação de ter aquele avantajado volume estava perfeita. Passava minha língua por sua glande como faria com um doce, e o enfiei em minha boca fazendo desenvoltos movimentos, que o faziam prencher quase até minha garganta. Assim que o ouvi suspirar fundo e gemer baixo e percebi que ele ia ejacular, abri levemente a boca para que Aly visse tudo que sairia de seu corpo. Eu então peguei seu membro em minha  mão e passei a masturbá-lo, até que senti um líquido branco e quente atingir meu rosto e entrar em minha boca, enchendo mais da metade dela. Ainda com aquilo em minha boca, lambi e depositei tudo em seu membro, restando apenas resíduos de seu trabalho e deixando molhado todo o seu membro. Aly então se deitou ofegante, e eu, ainda nua, me deitei sobre ele, beijando sua boca intensamente.
  Ele estava visivelmente satisfeito, e eu posso garantir que estava mais satisfeita ainda.
  Aly recuperou seu fôlego, e então se virou pra mim lentamente, dizendo:
  -Os bons garotos te fazem alegre... os maus garotos fazem você feliz...
  Eu apenas sorri e me deitei, suspirando fundo e pensando:
  "Esse garoto realmente não presta..."

*Importante: se você acompanha a história desde o primeiro lançamento do capítulo 1, verá que houve uma grande mudança aqui. As idades foram avançadas por ter eu notado que os personagens desempenham na história papéis e atividades irreais e inconiventes com a maturidade de alguém com 13 anos, antiga idade colocada no capítulo 1.
 
 

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