Capítulo XVII - Um acampamento escondido!

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Jen...Acorda - Lana me acordou.

Abri os olhos e me deparei com as estrelas, lindas, brilhantes... a lua se destacava no céu escuro e estrelado. Poderia passar horas vendo essa paisagem mas não podia.

Observei o local onde eu estava... era tudo ruínas, parecia uma espécie de teatro, só que destruído.

Lana estava em pé, olhando o local.

Onde nós estamos? - perguntei.

Não sei... - respondeu.

Cade todo mundo?

Também não sei. - respondeu. Legal fera, estamos perdidas, sozinhas e pior, eu estou com uma garota que provavelmente me odeia, e eu nem sei o motivo.

Começamos a andar pelo local, a gente estava em uma montanha, mas a parte boa é que a gente achou um panfleto a parte ruim é que estava em uma língua estranha.

É grego... olha tem inglês aqui. - comentou. Pelo menos nós estamos na Grécia.

Bom, descobrimos que estamos em Atenas, no Teatro de Dionísio.

Não pude deixar de expressar um sorriso, isso é incrível... olhar todas as ruínas e saber que a séculos atrás... ocorreu diversas coisas aqui, bem aonde eu estou pisando. A vista é incrível.

Que ótimo, Atenas, como a gente vai chegar em Salônica? - Perguntou, Lana parecia irritada.

A gente pode pegar um metro... - sugerir.

Ah é? Com que dinheiro? Aqui não é dólar e sim euro. - respondeu de um jeito arrogante.

Resolvi ficar calada. Mas eu tinha mais uma pergunta.

Será que o pessoal está em Salônica? - perguntei.

Se está ou não, nós precisamos ir para o monte Olimpo,  vai ser nosso ponto de encontro. - respondeu.

Eu estava prestes a perguntar outra coisa mas fui interrompida.

Silêncio... - Lana sussurrou. - Você ouviu isso? - Perguntou.

Respondi que não, mas logo também ouvi. Um grito feminino. Eu e Lana seguimos o grito, ele acabou nos levando para uma pequena floresta, que ficava em volta do teatro. Nós nos escondemos atrás das árvores pra saber o que estava acontecendo.

Uma garota estava ferida no chão, a perna tinha um grande corte, não parecia corte de faca e sim de garras.

Eu corri para ajudar, ela parecia um fantasma, de tão pálida o rosto expressava cansaço.

Você esta bem? - perguntei, mas foi uma pergunta bem ridícula.

Sai daqui, você vai acabar se ferindo. - respondeu. Não entendi bem. Ela sabia falar bem o inglês.

Olha, eu só quero ajudar. Lana! - falei e chamei Lana para ajudar.

O que aconteceu? - Lana perguntou. Ela se ajoelhou e viu o ferimento.

Nada, eu caí, agora saíam daqui! - respondeu. O que deu nessa garota?

Mas der repente eu descobri o motivo, escondido entre as árvores, tinha alguém, ou algo.

Lana...- chamei. Aquilo foi se aproximando, era muito grande e forte, mas na escuridão eu não conseguia ver a aparência.

Lana levantou e ela olhava para aquilo entre as árvores. Parecia ter chifres.

Anjo CaídoOnde histórias criam vida. Descubra agora