Cinco

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Mare e Gisa apenas encararam o homem sem saber o que fazer

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Mare e Gisa apenas encararam o homem sem saber o que fazer. O coração batia descompassado e a adrenalina ainda pulsava no corpo de ambas.

Tomada pelo silêncio das duas, a garçonete tratou de preenchê-lo e ajudá-las, embora claramente sabia que ambas eram vermelhas.

— Temos um menu com vários tipos diferentes de cafés e acompanhamentos — falou com sua costumeira simpatia ensaiada.

— Ótimo. Traga para elas darem uma olhada — exigiu Cal com um sorriso que fez novamente a prateada corar.

A prateada não fez mensão de ir ao balcão para pegar os menus, se virou na direção do balcão, levantou uma das mãos e imediatamente dois cardápios vieram flutuando até a mesa, fazendo com que Mare e Gisa arregalassem os olhos, surpresas. Mesmo vivendo e sabendo constantemente como eles são, ainda era muito estranho ver os prateados usando seus poderes.

Os dois menus pairaram em frente ao seus rostos. Elas imediatamente pegaram.

Tinham tantas opções diferentes, que as duas ficaram maravilhadas com cada bebida e comida. Elas nunca tinham experimentado nada do que tinha naquele menu, o que dificultava na escolha.

Junto com o nome das bebidas e dos diferentes doces, vinham do que eles eram feitos e os seus valores.

Mare olhava para os preços com apreensão.

Elas poderiam pedir algo mais caro ou seria pedir muito?

Ela e sua irmã nunca teriam outra oportunidade, e se arriscar estava constantemente fazendo parte de seus dias. O prateado deixou elas escolherem, então, poderia ser qualquer coisa, não?

— Eu vou querer um coffè Mocha e uma torta de limão — pediu Mare, insegura, olhou para Cal querendo ver  se ele desaprovaria seu pedido, mas ele nem sequer piscou, estava esperando Gisa fazer o seu pedido.

— Eu vou querer um Affogato e uma torta de limão também — pediu Gisa, a voz suave.

— E para o senhor? — indagou a telec olhando para Cal.

— O de sempre.

A garçonete assentiu, anotando alguma coisa em seu bloquinho. Retirou o papel com o pedido e novamente as vermelhas ficaram encantadas quando o papel junto com os menus voaram com precisão até a bancada, onde os pedidos ficavam.

— Em breve o pedido de vocês ficará pronto — garantiu ela se afastando para atender outro cliente.

Assim que os três ficaram sozinhos novamente, Mare ficou nervosa. Era mais fácil ter que lidar com o prateado com a garçonete do lado, embora tivesse certeza de que se alguma coisa acontecesse, ela não iria impedir. Tudo não passava de uma falsa segurança, mas ainda sim, uma segurança.

Sua boca secou, dificultando ela engolir em seco; completamente tensa. Apertava seus dedos sob o colo. Torcia para que a telec estivesse certa e os pedidos chegassem logo.

A VERMELHA DO PRÍNCIPEOnde histórias criam vida. Descubra agora