A filha do Xerife

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P.O.V. Bella.

Merda de cidade pequena. Dentre todas as cidades pequenas onde meu pai iria querer morar, ele tinha que escolher uma na qual a maior parte da população é irrevogavelmente humana e só chove. Até o presente momento não encontrei nenhum ser sobrenatural, se não meu pai. E é maio. O meio do semestre.

—Ótimo.

Depois de aulas terrivelmente entediantes hora do almoço. Jessica estava tagarelando sobre sei lá o que quando eu os vejo.

—Quem são eles?

—Os Cullens.- Disse Ângela.

—São os filhos adotivos do Doutor e da Senhora Cullen. Eles se mudaram pra cá do Alasca.

Eles eram sobrenaturais. Ninguém é tão belo assim.

Jessica continuava falando, algumas coisas eu peguei. Os nomes. Rosalie, Emmett, Jasper, Alice.

Então apareceu o outro.

—Quem é ele?

—Edward Cullen.

Jessica tagarelava, mas notei que ele deu um sorriso. Como se estivesse nos ouvindo. Então, eles tem audição sobrenatural?

—Interessante. Muito interessante.

Na aula do senhor Molina, passei na frente do ventilador e ele cobriu o nariz. Tive que sentar ao lado dele.

Cheirei meu próprio cabelo, para ter certeza de que estou cheirando bem. Sentidos hiper-aguçados?

Quando olhei nos olhos dele vi que suas íris eram negras. Algum tipo de demônio?

Ele ficou me encarando a aula inteira e saiu correndo pouco antes do sinal tocar. Quis trocar de aulas por minha causa? Será que ele sabia sobre mim?

O dia acabou e eu fui pra casa. Aquilo ficou na minha cabeça. O que diabos são eles?

P.O.V. Edward.

O cheiro dela é maravilhoso. Ela tem o cheiro de algo com o que eu sonhei um dia, como luz do sol e amor.

E o mais estranho. Não consigo ler a mente dela. Porque?

Invadi o quarto da filha do xerife. E havia desenhos de nós. Eu, Alice, Jasper... quase todos os membros da minha família. Nos dias que se seguiram não fui a escola. Admito, ela era uma artista talentosa. Mas, porque ela nos desenharia?

P.O.V. Bella.

Fiquei surpresa quando ele decidiu dar o ar da graça na escola.

—Você sumiu. Vai me dizer porque ou vou ter que adivinhar?

—É. Eu saí da cidade por uns dias.

—Porque? Ficou doente?

—Razões pessoais.

A resposta mais evasiva possível. É. Ele é sobrenatural com certeza.

Estávamos no estacionamento e ele tava lá do outro lado. Continuava me encarando. Me virei para colocar as coisas na mochila, quando a van veio encima de mim e antes que eu pudesse reagir ele estava do meu lado e parou a van com a mão.

Nos olhamos olho no olho.

—Velocidade e força sobrenaturais.

Sussurrei e tenho certeza que ele me ouviu.

Reflexos inumanos. Meu Bom Deus! Impossível!

Uma multidão de gente veio me socorrer. Chamaram a emergência. O Doutor Cullen me examinou, mas se ele é médico... não. Impossível!

Crepúsculo 2.0.Onde histórias criam vida. Descubra agora