Sempre um passo á frente

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P.O.V. Renesmee.

Já sou adulta agora. Bom, adulta/adolescente. Cronologicamente falando tenho sete anos, mas aparência de dezessete. Me lembro do dia em que aconteceu aquela quase batalha. Meus pais acharam que seria melhor me mandar embora para um lugar seguro, caso os Volturi decidissem retalhar. Sou filha de uma bruxa Petrova e um vampiro filho de Corvinos e para fechar com chave de ouro, sou uma Doppelgganger. Não há lugar no mundo para alguém como eu. Exceto um. O Instituto Salvatore. Estou aqui desde aquele dia, numa escola para o sobrenatural. Aprendendo a lidar com a sede de sangue, controlar minha magia, fazendo amigos.

Sou amiga da Hope Mikaelson, ela é uma Tribrida, a única da sua espécie e apesar dela ser filha do Klaus Mikaelson, ela é maneira. Também sou amiga da Josie Saltzman, do Raphael, do Landon e até da Lizzie Saltzman. Nós derrotamos aranhas gigantes, matamos zumbis e acabamos com um necromante. Só que o necromante disse que eu sou igual a ele.

—Hope.- Chamei.

—O que?- Perguntou a Tribrida.

—Posso confiar em você?- Indaguei.

—É claro.- Ela respondeu.

—O necromante. Ele disse uma coisa antes de sumir, disse que eu era igual a ele. - Falei.

-Notei que ele ficou meio assustado quando te viu. Ele me chamou de A Herdeira. Alguma ideia do que isso quer dizer?- Questionei.

—Nenhuma.- Respondeu a minha amiga.

—Ótimo. Vou tomar banho que isso tá fritando meus miolos.- Afirmei cansada, exausta.

Tomei banho e quando eu sai do chuveiro, estava secando meu cabelo e o M.G. me viu e falou: —Minha Nossa!

—M.G.! Essa é a ala feminina.- Briguei.

—Você é uma bruxa necromante. Da antiga e legendária linhagem de Asheron.- Disse o vampiro.

—Ein? M.G. para de falar besteira.- Eu disse.

—Não é besteira. Essa marca que você tem na base das costas, é parecida com a da Hope. Só que enquanto a da Hope é a marca dos crescentes, a sua é um Udjat. O olho que tudo vê.- Falou o vampiro mais nerd que eu conheço.

E sim, eu tenho uma marca de nascença bem acima do bumbum. Coloquei uma blusa azul de babados e fiz uma escova no cabelo, ai um jeans maneiro, maquiagem e botas de cano alto. Hoje é dia de visita. Credo, eu falando assim parece que sou presidiária. Mas, as famílias vem de fim de semana para visitar e levar os alunos pra casa.

Meus pais vieram e outros pais também.

—Mãe! Pai!- Exclamei. Fui correndo dar um abraço neles. E vamos sair de férias.

—Pegue o passaporte, você vai viajar para a Europa!- Anunciou meu pai.

—Maneiro! E o problema na Itália?- Questionei.

—Não vai ser um problema. Só, fique longe deles.- Aconselhou meu pai.

—Prometo.- Jurei.

—Quer vir comigo?- Convidei a Hope. O homem me olhou esquisito, os dois me olharam esquisito.

—Parece que viram uma assombração. Podemos levar o Landon.- Afirmei.

—Ah, pai deixa eu ir. Por favor.- Implorou Hope.

—Hope...- O pai dela tentou argumentar.

—Também sinto saudades, mas... por favor....- Ela implorou fazendo carinha de cachorrinho que caiu da mudança.

—Tá.- O pai concordou.

—Oba!- Comemorou a Tribrida.

—Mas, seja responsável.- Aconselhou minha mãe.

Crepúsculo 2.0.Onde histórias criam vida. Descubra agora