O Cálice Mortal

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P.O.V. Clary.

O que vou fazer com isso? Não quero ficar com esse negócio brega que de nada me serve, mas não posso deixar os shadowhunters loucos pegarem de volta.

—Já sei. A essa hora, o Poder da âncora já deve ter levado aquele lugar opressor de volta ao pó. Mas, o lago é... é divino. O lago vai ficar bem. É isso o que eu vou fazer.

Por hora usei a minha nova runa de ocultação total naquele Cálice brega porém brilhante, agora vou atrás da espada.

Cidade dos ossos.

—Literalmente. Parece que os Shadowhunters e as bruxas do quartel francês tem muito em comum.

Então, apareceram vários homens com os olhos e a boca costurados.

—Credo!

Podia ler as mentes deles.

—Porque não conseguimos nos comunicar com ela?

—Porque sua boca tá costurada, seu idiota.

—Pode nos ouvir? Pode ouvir nossas mentes?

—Uma das desvantagens de se ser uma telepata. Vocês são a coisa mais feia e medonha que eu já vi. E olha que eu já vi muita coisa feia e medonha.

—Como está aqui, Clarissa?

—Como sabe o meu nome?

—Você é Clarissa Fairchild Morgenstern.

—Não. Eu sou a Clarissa Cullen Mikaelson.

—Porque está aqui?

—Eu quero a espada. A Espada Alma.

—Lamento, mas a espada não pertence a você.

—E nem a vocês. Aquela coisa não pertence a este lugar, aquilo não deveria estar nas mãos de ninguém.

Consegui achar a espada. Foi fácil.

—Deixem eu levá-la de volta ao lugar de onde veio. Por favor. Um Poder assim, não pertence a nenhum humano ou vampiro, ou shadowhunter. O lugar da espada não é aqui.

Eu tentei ser gentil. Mas, não deu certo.

—Então me perdoem.

Matei eles e peguei a lâmina.

—Acho que é hora de voltar pra casa.

Voltei para o Instituto Salvatore, coloquei o vestido de noiva, peguei o Cálice, a espada e abri um portal para a beira do lago.

—Tudo bem.

Comecei a entrar na água.

—Eu não sei se alguém ai encima pode me ouvir, ou se sou uma boa pessoa, ou se estou fazendo a coisa certa. Mas, se tem algum anjo ou Deus que tá me ouvindo agora... o lugar dessas coisas, do Cálice e da espada é ai encima. Não aqui.

—Não se mova! Parada! Pela autoridade da Clave...

Eu me assustei e acidentalmente me cortei na espada.

—Ai.

Então, o anjo apareceu.

—Minha Nossa!

—Quem me invoca?

—Eu... acho que fui eu.

—Clarissa Mikaelson, aquela com sangue de anjo. O que deseja?

—Eu quero... que... isso pare. Quero que acabe.

—O que?

—Quero que eles vejam... que os Shadowhunters vejam que não estão acima de nós e que... a espada e o Cálice não pertencem a esse lugar.

Crepúsculo 2.0.Onde histórias criam vida. Descubra agora