700 leituras 😭😭😭😭😭
-
Nos dias seguintes Harry continuou o mesmo. Ele ainda babava pelo professor nas suas aulas de história e ainda fazia de tudo pra ser notado pelo homem o que, aparentemente, era motivo o suficiente para os seus amigos ficarem rindo da sua cara de "cachorrinho necessitado".
Não importa o quanto ele tentasse ter a atenção de Louis, ele sempre acabaria com o mesmo "vá para a sua mesa, Styles" de sempre.
Às vezes ele fingia não saber o assunto de propósito só para ficar mais tempo na mesa do professor vendo-o explicar, mas mesmo assim tudo o que Louis fazia era o ensinar o conteúdo mais duas ou três vezes até que o próprio Harry se cansasse e voltasse pra sua mesa, frustado e com um bico nos lábios, enquanto seus amigos murmuravam coisas do tipo "uau, seis minutos, foi um recorde dessa vez, hm?", e Harry odiava tanto eles.
A idéia que ele tinha tido de conhecer melhor o professor também não poderia estar indo pior. Tirando o que ele conseguiu com o Facebook, ele não havia encontrado mais nada que o desse pelo menos uma pista de como se aproximar de Louis sem ser ignorado.
Porém, é claro que Harry não desistiria, fazia parte de ser um Styles. Assim como também é claro que idéias malucas estavam passando por sua cabeça cacheada enquanto o garoto fingia prestar atenção no que Louis explicava.
(Ele poderia se esgueirar na mesa do homem e ter seus minutinhos de atenção depois de qualquer maneira mesmo.)
Por falar em Louis, hoje o homem está, se possivel, mais bonito do que o normal. É como se ele fizesse de propósito para tirar Harry do controle porque não tem outra explicação para alguém ser tão bonito assim.
Pela primeira vez desde que entrou na escola ele não usava um calça social, e sim, uma skinny jeans.
Uma fucking skinny jeans apertada pra caralho nas suas coxas e bunda possibilitando os olhos de Harry de serem felizes e passearem por todo aquele corpo.
Harry quase caiu pra trás quando Louis entrou com aquelas calças se formos ser honestos.
E pra completar, ele vestia uma tank top¹ preta que marcava tanto sua cintura em alguns momentos e que deixavam a mostra suas tatuagens antes desconhecidas que faziam Harry querer chorar de tesão.
Seu quadril parecia tão maleável e ele podia tanto imaginar suas mãos ali, apertando e segurando o corpo esguio do professor contra o dele.
Se Harry pudesse ele tiraria suas calças com seus próprios dentes.
— Como eu disse, caros alunos que preferem conversar do que escutar seu professor, eu quero que estudem sobre o regime socialista e seus grandes apoiadores — A voz melodiosa de Louis soou alta junto ao sinal. — Isso valerá nota, ouviram? Nota. Para o boletim de vocês. Ficarão no seu histórico — os alunos começavam a deixar a sala mesmo antes de Louis terminar de falar. O pequeno bufou. — Ok, divirtam-se, eu também vou me divertir formulando a prova.
Louis adorava ser professor, mas ele se sentia inseguro em situações assim. Ele somente havia dado aula em uma escola antes dessa e ele aprendeu que nem sempre os alunos estão interessados em suas vidas acadêmicas. Ele aprendeu a filtrar os olhares de desinteresses mas às vezes ele queria alguém que se importasse de verdade com seu papel ali na frente.
Mas olhando a sala vazia, menos de trinta segundos depois do sinal ser tocado, ele já sabia que história não era a matéria favorita de seus alunos.
Ou talvez, na verdade, fosse pra um aluno especial.
