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eu não sei porque, mas o capítulos vêm tendo cada vez menos comentários... acho que as leituras caíram(?) mas de qualquer forma, comentem bastante nesse, vocês me fariam super, super feliz.

o engajamento de vocês é tudo o que eu recebo de volta, eu escrevo sempre pra vocês... espero que entendam, isso não é uma reclamação !!!

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Domingos não são os melhores dias pra você fazer nada que não seja almoçar com a família reunida. Era quase uma regra universal.

E domingos definitivamente não eram um dia para dirigir. É por isso que Harry praticamente se arrastava com o carro para a casa de sua mãe a menos de vinte e cinco quilômetros por hora.

Ao seu lado, estava um Louis sonolento e pensativo. O sol ainda começava a tomar o céu, e eles não precisavam realmente fazer isso tão cedo, mas ansiedade é um monstro real e asqueroso.

A cabeça do professor estava contra o vidro, suspirando a brisa fria junto com a baixa música que tocava na rádio. Ele tinha suas mãos próximas ao rosto, e eventualmente se virava para observar Harry dirigir.

O curto trajeto obviamente não demorou muito, apenas quinze minutos e o carro estacionou.

— Tem que certeza de que não quer vestir uma blusa? — Harry ofereceu outra vez por precaução, não estava mais tão quente assim em Londres para se andar desprotegido.

Louis negou a oferta, mas sorriu.

— Estou bem. Não vou levar mais do que dois minutos para entrar, de qualquer forma. E a sua casa é aquecida.

Harry se aproximou para beijar seu maxilar.

Ele negou.

— A casa da minha mãe.

E havia isso também.

Louis sentiu os pelos de seu corpo arrepiarem outra vez. Eles estavam ali para falar com a mãe de Harry, pedir permissão para morarem juntos. E não dava para ter sequer uma pista de sua reação porque eles nem haviam anunciado que a visitariam hoje.

Harry foi quem assegurou que ela estaria acordada, porque de domingos ela trabalhava até às uma, e saia de casa às oito. Ela provavelmente acabara de acordar.

De qualquer forma, Louis sorriu por trás do nervosismo, se inclinando para juntar seus lábios rapidamente.

Eles saíram do veículo batendo a porta, Harry procurou pela chave em seu bolso e deixou que Louis entrasse na frente.

— Mãe? — Styles chamou assim que a porta foi aberta, só para checar se ela estava acordada mesmo. Vai que.

— Na cozinha — veio a voz de sua mãe. Harry suspirou pesado e tirou o calçado próximo a entrada, segurando as mãos geladas de Louis.

Elas sempre ficavam geladas quando ele precisava falar com Anne. Não importa quanto tempo ele passasse em sua casa ou quantas madrugadas ele virou conversando com a sogra.

Aparentemente, dar uma palestra na frente de uma plateia de duzentos e cinquenta pessoas na universidade: ok. Falar com a sogra que tinha covinhas adornando o sorriso e mais cheirava a essência de baunilha do que qualquer outra coisa: perigo, perigo.

Harry não entendia uma coisa dessas.

Eles encontraram Anne preparando café na bancada da cozinha, vestindo um robe escuro e coque nos cabelos. Seus olhos verdes eram a única coisa que contrastavam com o local.

— Oh, vocês dois! — Foi quase instantâneo o sorriso que abriu em seus lábios. Ela caminhou alegre até eles. — Louis, mas que saudades! Nem acredito que estou te vendo aqui.

Oh my, I Remember Those Nights ➳ l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora