08.

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desculpem a demora. att dupla pra compensar :)

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— Harry — Louis gemeu como pôde, mal encontrando a fechadura pela força que o garoto fazia sob si. Sentiu os lábios molhados de Harry atacarem seu pescoço tornando a ação muito mais difícil, mesmo que a sensação fosse deliciosa. — Eu preciso trancar a porta, Harry.

Harry desistiu e literalmente rosnou quando foi obrigado a se afastar, deixando que Louis girasse a chave como queria, trancando os dois em seu apartamento.

Ele nem mesmo se importava que estava conhecendo a casa do professor e o grande passo que isso era, ele só estava faminto por Louis e sua mente não conseguia processar nada direito.

A forma como o pescoço antes branco e delicado do menor agora estava completamente vermelho e cheio de chupões e mordidas que Harry não conseguiu segurar no carro só provavam o seu ponto.

— Me desculpa — Susurrou, se aproximando outra vez e abraçando Louis pela cintura, deixando dois beijos quentes em seu pescoço e levando suas mãos até a bunda do professor. Era impossível tê-las ali, enchendo sua palma, e não apertar o local. Harry amava isso. — Droga, me desculpe amor, eu estou tão desesperado.

Louis sorriu, se contorcendo um pouco com o aperto de Harry e suas mãos pesadas. Ele não iria mentir, se fosse bem honesto ninguém nunca havia o pegado daquela forma. Ninguém nunca havia ao menos o desejado daquela forma e Louis se sentia um pouco fora de órbita.

— Está tudo bem. Isso é normal — para garotos da sua idade seria, não para mim, Louis quis completar. Mas prefiriu ficar quieto e não pensar em coisas desse tipo agora senão provavelmente o seu lado racional voltaria e ele desistiria disso tudo.

Quando ele sugeriu que eles fossem pro carro não era exatamente isso que ele tinha em mente. Mas talvez fosse o que Harry imaginava porque, no segundo que Louis bateu as duas portas do carro, o garoto puxou seu pescoço e grudou suas bocas como se estivesse esperando por isso há meses.

Louis só conseguiu se desvencilhar do toque do outro quando o lembrou que eles tinham que deixar o estacionamento da escola primeiro.

Ele dirigiu provavelmente o caminho mais curto e mais torturante de sua vida com Harry, que se mantinha o tempo todo beijando e chupando seu pescoço, tentando algumas vezes encostar seus lábios mas sendo impedido pelo cinto (porém conseguindo algumas poucas vezes).

Estava muito bom, e Louis se lembra bem da língua do garoto traçando todo o seu pescoço e quão delicioso isso era. Mas acontece que ele não pensou direito quando encostou o carro, ele realmente não deveria parar ali, mas isso pareceu uma deixa para Harry que pensou que o professor havia finalmente estacionado e então fez o que seu corpo pedia há muito tempo.

Sem esforço algum, o garoto puxou o corpo de Louis para seu colo e... porra, nem ele pôde acreditar nisso.

Louis havia entreabrido os lábios em surpresa da maneira mais sexy que existe e Harry sentiu seu pau latejar.

Segurou as coxas do professor primeiramente, sorrindo contra seu pomo de adão quando as mãos de Louis subiram pelo seu bíceps nu.

Mesmo agora ele ainda não acredita que isso tudo aconteceu. Que Louis estava sentado no seu colo, que sua mão estava em seu corpo, que eles se beijaram tão sensualmente assim.

Assim como ele ainda não acredita que teve a oportunidade de apertar sua bunda cheia e trazer seu corpo de encontro a seu pau. E Louis estava duro. Muito duro.

Talvez ele nunca acreditaria de fato mas ele faria questão de fazer dessa a melhor noite do professor. Disso ele não tinha dúvidas.

— Meu quarto é no andar de cima - Louis sibilou sob a boca de Harry, sorrindo com os olhos do garoto fissurados naquele local.

Oh my, I Remember Those Nights ➳ l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora