CRIMINAL MIND

5 Intuição feminina

musica do capitulo

Born To Die - Lana Del Rey

Pov Camila

Obstinada foleava as folhas do livro forense Serial killers louco ou cruéis, e sim, já tinha chegado a conclusão de que estávamos diante de um psicopata, aguardando pela notificação que encontraram outra vitima, eu não podia antecipar seus passos, a cidade era grande demais, e ele poderia continuar a me fazer de palhaça ate quando bem quisesse, a menos que eu o parasse o mais rápido possível.

me deparei com as mãos pálidas e unhas tingidas de preto dela, sobre minha mesa, sustentando seu corpo.

_Se precisar de um parecer técnico, ou alguma informação forense...

levantei meu olhar, fechando o livro para encarar Lauren, eu estava confusa.

Ela olhou para o livro de forma sugestiva.

_Ah, Sim, estava tentando entender a cabeça dele!_esfregava meu rosto na tentativa de aliviar o stresse logo pela manhã.

Jauregui puxou uma cadeira e sentou-se diante da minha mesa.

_Existe exemplares melhores se quer fazer uma pesquisa alem do raso.

_E por onde devo começar? eu nem sei pelo que estamos procurando._confessei em tom de derrota.

_Bom, ele é um ser-humano obviamente assim como nos, age de forma motivada._sugeriu convencida.

_É o que todos do departamento esta se perguntando, o porquê, o problema é que existem milhões de possibilidades e motivos para um doente mental legitimar seus atos.

_Tem razão, segundo os laudos da Alisson, possui características semelhantes, os quatro corpos, talvez...

_Talvez estejam envolvidos nas mesmas motivações!_conclui antes dela entusiasmada.

_Exatamente, busque pelo histórico deles, deve haver precedentes._concluiu dando-me as costas.

abri o livro e circulei com a caneta preta a frase incapacidade de sentimentos de remorso ou culpa.

Jauregui tinha razão, instrui as equipes de investigadores para que vasculhassem a vida das vitimas, tínhamos feito uma analise superficial, sobre envolvimento com trafico de drogas, hipótese que rapidamente descartei, nem o pior quartel ou facção criminosa teria feito aquilo.

apertava a válvula do bebedouro, em vão, ainda não tinham concertado essa porcaria.

Camila, estamos indo almoçar você vem com a gente?_perguntou Jeremy.

_Passo desta vez, estou entupida de interrogatórios para ler.

_Normani e Zayn vai com a gente, uma hora a  menos no seu dia não irá mudar nada._insistiu convidativo.

_Precisaria que meu dia tivesse no minimo doze  a mais, esbocei um sorriso  comprimido em uma fina linha.

voltei ao meu trabalho e com o marca texto fluorescente marcava todos os pontos incongruentes daquelas narrativas.

apos 45 minutos, com duas batidas na porta Jauregui entrou em minha sala com uma sacola do Atashi.

_Já almoçou? vi que voce não saiu com o pessoal_disse colocando a sacola sobre minha mesa.

_Ainda não, eu acabei perdendo o horário com tudo isso aqui._apontei para a papelama.

_Bom, eu pedi comida japonesa, se quiser que eu te ajude com isso, Jeremy me passou os relatórios e eu estou a praticamente quarenta e oito horas sem fazer nada de útil._sentou-se de forma confiante.