5. Hey, u r beautiful. // edited

340 26 9
                                    

Mil e uma desculpas por ter ficado mais de um mês sem publicar, por favor desculpem-me :s 

*

Mais um fim de semana passado, mais memórias deixadas para trás. Mais segredos contidos nos espaços mais obscuros do meu cérebro. Mais mensagens de Thomas- que continuo sem saber quem é. E especialmente, mais momentos a recordar.

* 7.15

      Bom dia sweetie <3 dormiste bem?

                    xx, Thomas* 

Leio assim que carrego no botão de ligar do meu telemóvel. 

* 7.30

      Bom dia T ;) tive uma noite fantástica e tu?

                    xx, Rosalyn*

Nestes poucos dias que passaram começámos a falar mais. Já tenho mais confiança nele, apesar de continuar sem fazer a mínima ideia de quem ele é. Descobri que temos os mesmos gostos musicais e gostamos dos mesmos livros. Pode-se dizer que temos bastante em comum. Mas será que algum dia saberei quem ele é?

Espero poucos segundos até receber uma nova sms dele. 

* 7.31

    Secalhar ñ sou assim tão desconhecido cm tu pensas babe, mas vá, a minha noite foi normal, tranquila posso dizer ahah 

                  xx, Thomas*

Eu conheço-o? Será que sim?

* 7.32

     wow, foste rápido a responder xD ñ és? isso quer dizer q nos conhecemos? a sério, tás me a matar mentalmente c/ esses mistérios tds sobre a tua identidade!  Tranquila? As tuas noites ñ costumam ser tranquilas? 

              xx, Rosalyn* 

Decido não esperar por mais alguma sms dele, talvez mais logo verifique o telemóvel novamente. 

***

'Bom dia avó!' digo quando entro na cozinha.

O cheirinho a torradas acabadas de fazer, preenche-me por completo as fossas nasais, quase uma dança de odores.

'Boa dia Rosalyn, dormiste bem?' eu aceno com a cabeça, respondendo que sim logo de seguida.

Pego numa torrada barrada com compota de morango, e vou dando pequenas dentadas. Deito um pouco de leite achocolatado num copo, e levo aos lábios saboreando o líquido acastanhado. 

Em poucos minutos tenho tudo "devorado" e dou conta das horas. 

'Bem avó, tenho de ir indo.' aproximo-me dela e deixo um pequeno beijo no seu rosto. 'Até logo'.

Saio de casa, e caminho para a paragem do autocarro que me levará ao edifício mórbido em que passo a maior parte dos dias, também conhecido como escola.

***

A poucos metros da paragem dou conta, o autocarro já partiu e eu fiquei para trás- foda-se. E agora? Já não vou a tempo de chegar à escola- eu não me importo de faltar, mas a minha avó gasta uma grande parte da sua reforma para me pagar os estudos, e eu não quero desiludi-la. 

Caminho durante uns minutos mas não vale a pena, vou chegar tarde e vou.

"Aff" deixo um suspiro soar. 

The Otherside ➳ StylesOnde histórias criam vida. Descubra agora