Operação Sherlock Holmes

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O dia estava extremamente quente aquele dia, talvez mais do que o habitual para a Coreia, fazendo com que muita gente ficasse a sombra do rio Han para aproveitar. Alguns comiam, outros caminhavam ou praticavam corrida, passeavam com crianças ou cachorros.

Mas Mi-So e Suho não estavam ali para isso, o plano dos dois não era nenhum pouco parecido com o da maioria. Quem olhasse para os dois procurando alguma coisa perto da margem do rio iam pensar que eram loucos, ou no mínimo que estavam gravando algum programa de variedade.

Até porque, não era normal um rapaz revirar cada canto de árvore, banco e pedra que visse pela frente enquanto uma garota estava quase entrando dentro da água movendo cada pedrinha que encontrava na margem.

Era minimamente cômico.

– Você enxergou certo? – Suho perguntou vendo que Mi-So estava voltando e se sentou no banco – É aqui mesmo que o pergaminho mostrou? É esse o rio?

– É sim! Tava aqui em algum lugar.

– Então por que não achamos?

– E eu vou saber? – retrucou a Jung se sentando ao lado dele – Você não devia ter algo pra sei lá, detectar a joia.

– Como o que?

– Hã...uma bússola, ou detector de metais também serve. Fala sério, a pedra é do seu mundo, no mínimo você deveria estar ouvindo um sininho se tivesse perto dela.

– Sininho? Aish, você é muito estranha – falou fazendo uma careta para a humana.

– Uma estranha que você adora muito – disse jogando o cabelo para trás.

Mi-So não se deu conta, mas aquele ato foi o suficiente para Suho achar extremamente sexy e atraente a ponto de engolir a seco.

– E-eu não adoro ninguém, você está inventando – falou gaguejando e tentando não corar, ela saberia de algo? Será que estava deixando evidente algum sentimento?

– Não precisa gaguejar, só fiz um comentário.

– E-eu não tô gaguejando – falou se levantando do banco – E, é melhor voltarmos a procurar direito, você disse que o rio é um pouco grande certo?

– Sim.

– Pode ser um ponto de referência o rio, mas não necessariamente aqui. Vou tentar ver se me consigo conectar com alguma coisa envolvendo a pedra.

– Ok, então vamos nessa caubói, precisamos achar a joia do infinito.

– O que?

– Aff, deixa quieto – falou revirando os olhos e levantando do banco – Vamos Watson, o dia é longo e o Han também.

– Quem é Watson?

– Assistente do Sherlock Holmes, preciso mostrar pra você algumas referências nerds pra você situar no mundo se quiser ainda ficar morando comigo.

– Tipo a Elsa, joia do infinito e essas coisas?

– Sim, mas isso é assunto para outra hora. Vamos?

Suho assentiu tomando fôlego antes de começar a procurar novamente.

Nota da autora: Hey, primeiro de tudo feliz 2020, passaram bem as festas de fim de ano?
O capítulo foi curtinho, sorry, mas ele marca de agora em diante o trajeto para iniciar o fim da fic.

Me digam o que acharam e se tem teorias sobre aonde está a joia.

Até o próximo!

Deus da Água - Kim JunmyeonOnde histórias criam vida. Descubra agora