Capítulo 9

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Ele me levou para uma sala e trancou a porta assim que eu entrei

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Ele me levou para uma sala e trancou a porta assim que eu entrei. Pegou em meu braço com um forte aperto e me arrastou até uma cadeira, foi nesse momento que eu soube que ele sabia exatamente o que eu andava fazendo.

Senti meu corpo estremecer, não tinha ninguem naquela parte do castelo, e o impostor estava furioso, e eu era seu alvo.

Minha mente entrou em combustão na procura desesperada por saídas.

— Então, Black. Tem me seguido pela escola inteira, perguntado sobre mim, tem tentado se aproximar de mim mesmo após suas aulas. O que você sabe? — a voz era cada vez mais grave e ligeiramente diferente do habitual, a polissuco não surtia efeito na voz, então ele tinha de faze-la manualmente. O tom descia de forma sinistra a cada palavra, até que ele estava tão perto que se encontrava a um palmo de distância do meu rosto. Um arrepio percorreu toda a minha espinha, ele parecia prestes a fazer algo terrível comigo.

Meu corpo agiu antes do dele, como se senguisse um raciocínio próprio, inclinei-me muito rapido para ele, unindo nossos lábios em um beijo casto, então me afastei antes que qualquer de nós absorvesse o que se passou. Levei as mãos a boca, entendendo o que fiz, e vi que podia ser a minha única opção. Corei, mais por ter dado meu "segundo beijo" em um velho caolho. Não é algo que eu vá contar por ai.

— Desculpa, professor. Pensei que não perceberia. — eu disse usando meu constrangimento para simular vergonha.

Tive certeza que estava dando certo quando ele pigarreu em vez de me azarar ou me matar.

— O que a senhorita quer dizer? !

— Eu..go..gosto do senhor. — eu me sentia ridícula fazendo isso. E se o impostor fosse mulher? — Por isso fico perguntando, desculpa eu seguir o senhor, eu tento não fazer isso. — coloco todo o meu desespero nos olhos e começo a implorar. — Não conta pro diretor. Por favor. Eu não sei oque ele vai fazer, ele pode contar pro meu pai, eu não quero que ele saiba. Por favor. Por favor.

Ele seguro meus ombros e me sacode rudimente, pagueja algo e manda eu me acalmar, faz eu prometer que não vou mais segui-lo, se não ele levara o assunto para o diretor. Ele ainda está desconfiado, não acreditou inteiramente. Sinal de que não é burro, crédito para ele. Eu tento beija-lo mais uma vez para fazer ele acreditar em mim, mas ele me impede — graças a Merlin. — me manda embora e eu saio da sala com o coração a mil e enjoada.

Que nojo.

Droga, agora nada de investigar demais nem de seguir o "Moddy",  o ponto positivo é que como eu tenho vontade de vomitar só de pensar no rosto dele, vou poder evitar essa humilhação. Mais ainda vou ter que me fingir de apixonadinha. Eu me vejo desmaiando em pensamento. Acho que eu prefiria ser torturada! Mas então eu penso no seu olhar sinistro e reconsidero no mesmo instante. Assim esta bom, eu devia parar de reclamar de barriga cheia.

Vomitei assim que entrei no banheiro do dormitório, lavei a boca varias vezes, escovei tanto os dentes que minhas gengivais doeram.

Os três dias que se seguiram foram sufocantes para mim, eu me sentia observada o tempo todo, não ficava confortável, e ainda tinha aquele grupo de gatos molhados sussurrando pelos cantos sempre que eu estava no mesmo recinto. Eu sabia que era Alastor, ele estava de olho em mim, não acreditava inteiramente na minha versão das coisas, não era de se surpreender, eu não era a adolescente mais bonita, não me iludo com isso, mas eu também não era feia. Eu sou atraente, do meu ponto de vista. Não me apaixonaria perdidamente por um velho manco e caolho, mesmo que este não fosse um maníaco se passando por outra pessoa.

Fingia que não percebia o que ele estava fazendo, nas aulas ele agia estranho também, ficava irritado e descontava nos alunos sempre que eu me atrasava para sua aula, queria me ter a vista, queria ter certeza de que eu não era uma ameaça.

Eu estava passando pelo corredor próximo ao limite dos castelo com floresta negra e ouvi uma conversa no mínimo hostil. Draco e seus ogros estavam provocando o trio dos desamparados. Me aproximei, para ver o que acontecia, Malfoy esta estava atirando uma verdades na cara deles, ouvi assim que me aproximei.

— A menos que eu esteja enganada, estou perdendo uma discução bem animada. —  paro perto de Draco. — que decepção primo, nem pra me chamar.

— Não é nada demais. — ele ri para mim, deboche um fundo fraco em seu som.

— Concordo. — digo e olho para Harry, Ronald e Hermione. —  Não a muito o que se ver. E mesmo assim, aqui estamos nós. — Cruzei os braços e olhei para Draco. — eles estavam provocando, ou só foram naturalmente impertinentes.

Sim, para tira-lo dali eu tinha que ser um pouco venenosa, não dava para fazer isso pedindo um por favor só para virar motivo de piada, porque não ia adiantar.

Granger me olhou com raiva nos olhos, o ruivo ao seu lado parecia pegar fogo, Harry tambem ficou tenso.

Malfoy e os amigos pareciam estar se divertindo.

— Classe baixa, o que poderiamos esperar. – graceja o loiro.

— Verdade. Então, que tal me levar em um passeio em vez de gastar seu tempo com estas pulgas mágicas. — digo dando um sorrido meigo. — afinal, não conversamos a um tempo. 

Ele tinha um sorriso discreto diante da idéia.

— legal. — disse estendendo um barço para mim.

— Hum, que cavalheiro. — digo entrelaçando nosso braços.

Começamos a nos afastar, o trio estava boquiaberto. Creaby e Goyle nos seguiram até um corredor, onde Malfoy os mandou embora.

— Sabe que se alguém contar a Pansy que estamos conversando sozinhos, nós dois estaremos em maus lençóis. — diz.

— Somos primos, seria idiotice presumir algo a mais.

Ele põe uma mão em seu próprio peito, como se estivesse ofendido. Estreita os olhos para mim.

— Esta dizendo que não me acha atraente. — perguntou.

Nem preciso olhar para ele pra responder, a verdade era uma. Ele é lindo. Assim, um idiota, mas lindo.

— Malfoy, eu não sou cega. E você não é burro.

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