Capítulo 17 Q.T.

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— Own que fofo. — mostro um macacãozinho azul e branco com os dizeres Príncipe da mãe para Draco que estava encosta em uma arara de roupas da loja trouxa, nenhum de nós achou que poderia fazer compras no mundo bruxo agora, com a guerra, mortes e afins.

— Amor, você disse a mesma coisa dos ultimos dez. — falou com aquele ar  singelo de felicidade cômoda e familiar, que era cada vez mais comum.

Estava com uma camisa social branca com os dois primeiros botões abertos, blazer azul muito escuro — quase preto — com as mangas arregaçadas, um relógio artezanal, calças jeans claras que lhe caiam maravilhosamente bem .Caramba, ele era uma delícia.

— Deixa eu me empolgar, todos são uma graça. — digo animada.

Ainda estamos na primeira sessão da loja infantil, que por ventura era a  masculina. Acontece que eu estava apaixonada por quase todas as roupinhas, era uma ótima loja, nunca tinha ouvido falar nela, para ser sincera, mais eu nunca tinha ido a Nova York, tambem.

Ja haviamos comprado todos os  móveis  pro quarto dos bebes em uma loja inglesa mesmo na manhã anterior. E tinhamos montado tudo até o fim da noite, tentamos não usar magia, mais foi um fiasco e acabamos apelando, nenhum de nós era acostumado a trabalhos braçais — salvo o Quadribol, que Draco adorava. — era uma surpresa nos virarmos na ausência de Dona Marga. Não que qualquer um de nós tenha cogitado a idéia de TENTAR lavar roupas, não, tinhamos perfeito entendimento de nossas limitações.

Tinhamos dito a Abraxas Malfoy que compramos coisas em azul e rosa por que não sabiamos o sexo do bebê, embora estivéssemos quase certos de que fosse uma menina. Ele disse que era tolice mais não ligou muito, mesmo que deixasse claro a preferência por um menino para levar o nome da família.

Pretendiamos comprar as roupas tambem na Inglaterra mais os conflitos bruxos estavam vazando para a Londres trouxa e Draco achara por bem fazer-mos compras em outro lugar, foi assim que paramos em Manhattan hoje, entrando em lojas aleatoriamente.

Tinha mandado as ultimas amostras e anotações que Voldemort "pedira" pouco antes de sairmos atrás de rabicho, então estavamos mais tranquilos.

Tambem tinha escrito uma carta, se é que se pode chamar assim a pequena sucessão de palavras do papel, e enviado para Aqua. Nada revelador, sabia muito bem que minha correspondência estava sendo vigiada.

Para: Aquamarine Marie White
Em casa Weasley

Estou bem, sinto sua falta. Não se preocupe comigo. Cuidesse direito, e por favor, cuide da minha irmã.

Tive notícias do seu irmão, ele passa bem.

Carinhosamente
Sua amiga

Elektra Evangeline Malfoy
Em *endereço não mencionado*

O irmão de Aquamarine havia fugido de casa no inicio de ano retrasado e por desgraça acabara sendo encontrado e recrutado em um país da América do Sul. Felizmente para ele havia sido mandado para o Ministério como "avaliador de conteudo" do profeta diário, então estava fora da zona de perigo. Foi tudo o que eu soube.

— Está bem, esta bem. Eles são legais. — admitiu meu marido.

— Legais Dra? Cadê a sua criatividade? — perguntei voltando a remexer na arara atras de mim, tinha certeza de ter visto um conjunto verde com um gorrinho em algum lugar.

vou te mostrar mais tarde. — ouvi ele falar baixinho.

Estava tão concentrada no conjunto em minhas mãos _ Vai ficar lindo no meu neném. _ que demorei um bons segundos para entender do que ele estava falando.

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