Capítulo 4

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Eu estava a caminho do local que Camilla me mandou o endereço, e claro era uma cafeteria perto de sua casa, esperta; o que quer dizer que então é longe da minha

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Eu estava a caminho do local que Camilla me mandou o endereço, e claro era uma cafeteria perto de sua casa, esperta; o que quer dizer que então é longe da minha. Para melhorar a minha situação o próximo ônibus é daqui a uma hora porque o que deveria passar agora quebrou. Só me restou ir de táxi, o qual tive que pagar 80 reais.

-Muito obrigada, Camilla.-Falo sozinha em baixo tom.- Graças a você estou 80 reais mais pobre. Os mesmos 80 que eu poderia fazer coisas mais importantes talvez.

-O que disse? - o motorista do táxi questiona, e percebo que talvez eu não tenha falado tão baixo assim.

-Não, nada.- Dou uma risadinha envergonhada.

O meu Deus, eu só passo vergonha nessa vida.

-Eu disse qual é o nome da música que está tocando, você sabe? -Tento disfarçar e acho que deu certo.

- Boy with luv do BTS. - O senhor com largos óculos responde rápido. -Minha neta de 15 anos é uma grande fã. Acredita que de aniversário, ela pediu para ir no show deles ? ela poderia ter pedido tantas coisas, só que escolheu um show. Mas tudo bem desde que ela se sinta feliz. Se ela quer ir ver os japoneses, eu a levo.

-São coreanos na verdade, senhor. - O corrigi calmamente com receio que ele não goste.

-Sério? entendo. -ele diz antes de começar a cantar o refrão da música, o que foi uma cena engraçada.

Eu não sei muito sobre grupos musicais, mas acabei descobrindo o BTS por causa de sua enorme repercussão na internet. Sempre que entro no twitter encontro alguém aleatório falando sobre eles.

-Chegamos. -diz parando o carro. -Quer que eu espere ?

-Não, senhor! Obrigada vou demorar.

-Tenha uma boa tarde. -ele diz e vira o carro para sair.

Entro no local e vejo lotado por jovens conversando. Gritando na verdade.

Aproveitem suas vidas mesmo, crianças... Quando forem adultos, sera dura.

Avisto Camilla sentada no canto e um homem de cabelos pretos arrumados com gel de costas para mim. Assim que Camilla me vê acena para mim, e eu caminho até eles um pouco mais rápido. Paro diante da mesa e os dois se levantam me olhando.

-Como demora. -Camilla me abraça e eu me esforço para não lhe dar um tapa por escolher um lugar tão longe.

-Você não facilitou para mim. - Me contento em dizer isso, ela ri.

-Olá, se lembra de mim?- O homem bronzeado pergunta.

-Por mais que você me pareça familiar de alguma forma... desculpa, não. - Me sento, e eles fazem o mesmo. - Um café americano por favor. -Aceno para a mulher do balcão.

-Ela não é tão séria o quanto parece, eu juro. - Camilla diz ao homem desconhecido e eu me seguro para não revirar os olhos.

-Então...? - Digo como se esperasse uma explicação de alguém, e eu realmente espero.

Dear, DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora