Severo pegou o livro timidamente de Lilian, a qual deu um olhar de desprezo para este, pelo visto ela ainda não perdoara pelos erros que cometera. Severo suspirou, ele teria que provar seu valor, ele esperava que nesse livro não prejudicasse o filho da mesma. Ele abriu o livro na pagina do capitulo que leria.
— CAPÍTULO QUATRO — O Caldeirão Furado-disse snape
-esse foi um dos melhores períodos que já tive-disse Harry sorrindo-passei uns dias la
-o beco é maravilhoso, mesmo em dias não é possível ver todo ele são muitas lojas e cada uma é mais maravilhosa que a outra-disse Laura com um ronronar fofo.
Harry levou vários dias para se acostumar àquela estranha liberdade nova. Nunca antes ele pudera se levantar quando quisesse nem comer o que lhe desse vontade. Podia até ir aonde desejasse, desde que não saísse do Beco Diagonal, e como essa longa rua de pedras era repleta das lojas de magia mais fascinantes do mundo, Harry não sentia desejo algum de romper a palavra dada a Fudge e voltar ao mundo dos trouxas.
-quem iria quer?-disse Tiago- o beco é maravilhoso demais
Todas as manhãs ele tomava o café no Caldeirão Furado, onde gostava de observar os outros hóspedes: bruxas do interior, franzinas e engraçadas, que vinham passar o dia fazendo compras; bruxos de aspecto venerável discutindo o último artigo do Transfiguração Hoje; bruxos de ar amalucado; anões de voz roufenha; e, uma vez, alguém, que tinha a aparência suspeita de uma bruxa malvada, pedira um prato de fígado cru, o rosto semiescondido por uma carapuça de lã.
-a muitas pessoas suspeitas, mas a maioria não mexe com ninguém-disse remo
-a nem todas-disse sirius-uma vez uma mulher falou que eu era bonito-disse ele
-ela deveria ser sega ne?-disse stefany
-ei!-disse Sirius
Depois do café Harry saía para o pátio dos fundos, puxava a varinha, batia no terceiro tijolo a contar da esquerda, acima do latão de lixo, e se afastava enquanto se abria na parede o arco para o Beco Diagonal.
O garoto passou os dias longos e ensolarados explorando as lojas e comendo à sombra dos guarda-sóis de cores vivas à porta dos cafés, em que os seus companheiros de refeição mostravam uns aos outros as compras que tinham feito ("é um lunascópio, meu amigo – é o fim dessa história de mexer com tabelas lunares, me entende?") ou então discutiam o caso de Sirius Black ("pessoalmente, não vou deixar nenhum dos meus filhos sair sozinho até que ele esteja outra vez em Azkaban"). Harry não precisava mais fazer os deveres de casa debaixo das cobertas, à luz de uma lanterna; agora podia se sentar à luz do sol, na calçada da Sorveteria Florean Fortescue, terminar suas redações e até contar com a ajuda ocasional do próprio Florean, que, além de conhecer a fundo as queimas de bruxas em fogueiras, ainda oferecia a Harry, a cada meia hora, sundaes de graça.
-SUNDAES DE GRAÇA?-disse Thais e Laura- que injustiça-completou Laura com um olhar pidão para Harry
-eu perguntava se podia pagar mas ele não deixava-disse harry
Depois de ter reabastecido a carteira com galeões de ouro, sicles de prata e nuques de bronze retirados do seu cofre no Gringotes, Harry precisava se controlar muito para não gastar tudo de uma vez. Precisava se lembrar o tempo todo de que ainda lhe faltavam cinco anos de escola e que se sentiria mal em pedir dinheiro aos Dursley para comprar livros de bruxaria, e se segurou para não comprar um belo conjunto de bexigas de ouro maciço (um jogo de bruxos parecido com o de bolas de gude, em que as bolas espirram um líquido fedorento na cara do outro jogador quando ele perde um ponto). Harry se sentiu tentadíssimo, também, por um modelo perfeito de uma galáxia em movimento, dentro de um grande globo de vidro, e que teria significado que ele jamais precisaria assistir a uma aula de astronomia na vida. Mas a coisa que mais testou a força de vontade de Harry apareceu em sua loja preferida, a Artigos de Qualidade para Quadribol, uma semana depois de o menino ter chegado ao Caldeirão Furado.
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os marotos lendo:o prisioneiro de azkaban
Adventurea terceira parte de uma jornada maravilhosa