Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou seta de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te directamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com o meu sono.Soneto XVII, Pablo Neruda
olá olá olá!!!
estava demasiado entusiasmada para partilhar esta história convosco, mas como ainda tenho a Caminhos Cruzados a ser publicada (e, por enquanto, essa é a minha bebé preciosa), decidi voltar ao meu hábito antigo dos prólogos.
este poema lindo maravilhoso de pablo neruda vai servir de prólogo/prefácio/wtv para esta história. escrevi-a em três dias, acabei ontem de madrugada e já estou cheia de saudades, porque...adoro as personagens. para terem noção, já tenho estas personagens na cabeça há uns bons 2 anos e estava fisicamente a doer-me não conseguir escrever uma história para elas. mas encontrei a história e escrevi-a...e espero que gostem
esta história foi a minha primeira vez a fazer uma espécie de sequela, i guess? não é bem uma sequela, mas está intimamente ligada a uma das minhas últimas histórias.
vou dar-vos uma dica: a personagem principal tem
uma gémea, cujo gosto musical é...discutível
P.S eu ainda estou meio a decidir o dia exato em que vou publicar, porque queria escolher um dia simbólico, mas todos os dias que pudessem ser usados já passaram então vou só dizer que a probabilidade de eu publicar até (ou no) dia 14 de fevereiro é alta
P.P.S eu lutei IMENSO com este título, mas foi o único que me apareceu na cabeça e honestamente, apanhei-me a gostar...vai ficar i guess
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Devagar Se Vai ao Longe
RomanceAva não era, de forma alguma, indefesa. No entanto, o choque tem uma maneira peculiar de nos roubar das nossas forças. Daxon, por sua vez, funcionava à base de adrenalina e da necessidade de controlo. O primeiro encontro entre os dois é, por falta d...