O Primeiro Treino A Gente Nunca Esquece...

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Gente, eu tô passando por um período bem difícil, e acho que esse capítulo foi apenas um reflexo de tudo que eu tenho vivido.
Me desculpa se eu decepcionei vocês e se não gostaram do capítulo.
Eu não tô muito legal (psicológicamente).

EU COMECEI UMA COM UMA AMIGA!
Vão lá nos ler amores, e por favor, compartilhem com os amiguinhos.

Falando de coisas boas, eu me formei. Nunca mais ir a escola, agora é a faculdade e é só ladeira abaixo.

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Quando entrei na sala, todos estavam em pé, em cima de pequenas tábuas. A treinadora estava no início (ou no fim) de uma pequena palestra. As tábuas onde eles estavam em pé era fina e esguia, mas larga o suficiente para que os dois ficassem em pé em cima dela.

- Prestem bastante atenção no que vou dizer. Esse vai ser o primeiro exercício de vocês, e vai ser um exercício de equilíbrio onde você vai depender muito de sua dupla, afinal precisamos de afinidade entre vocês se quiserem ficar vivos – ela começou a andar entre o espaço que se formava entre a fila de duplas -. Vocês estão em cima de uma tábua, e ela vai começar a chacoalhar. Se, ou melhor, quando vocês caírem, o assistente de vocês dará um pequeno... choque – ela abriu um pequeno sorriso, e então o burburinho começou, e algumas pessoas até começaram a descer das tábuas -. Silêncio! Quero terminar isso antes da hora do almoço! Subam nas tábuas de novo!

Me virei e me preparei para ir embora enquanto ainda dava tempo, mas então, ela percebeu minha presença.

 - Senhorita Jade? Aonde pensa que vai?

Ótimo, agora todos sabem o meu nome. Me virei novamente, de frente para a voz.

- Ah, eu tava entrando e...

- Vejamos, como você está temporariamente sem uma dupla, o nosso amigo ali – disse apontando – vai ser a sua dupla para essa primeira aula, já que com o incidente que tivemos pela manhã, ele também ficou sem dupla.

Fiz que sim com a cabeça, concordando, e dei um sorriso forçado, indo em direção à minha nova companhia. Ele era alto, e seu cabelo estava preso num coque.

- Oi. – eu tentei não parecer estranha, mas devido a situação, não sei se meu objetivo foi concluído. – par.

- O quê? – ele franziu sobrancelha.

- Pra ver quem vai subir primeiro. Eu escolho par.

Ele deu de ombros.

- Ímpar.

Contamos até três e jogamos as mãos. Merda. Subi na tabua (não sem antes dar um grande surpiro), e logo depois ele colocou o primeiro pé perto do meu, com passos tão firmes que me desequilibraram e me fizeram cair para trás, mas enquanto eu caia no ar, ele me segurou.

- Cuidado. – então ele me soltou se afastou.

As tábuas começaram a se mexer, e ficar em cima delas se tornou a tarefa mais difícil que eu já fiz. As duplas começaram a cair, uma após a outra, e então, nós caímos também, levando um choque que fez meu braço ficar dormente.

- Ai! – gritei chacoalhando os braços.

Ele começou a rir.

- Do que você tá rindo garoto? – me sentei e virei para ele, ainda sentada no chão.

- Foi divertido.

- Divertido? Você acha levar choques divertido?

- Sim. – e então ele sorriu de novo.

Seu suor pingava do seus cabelos, desamarrados pela queda, caindo na nuca despreocupadamente.

- Tá legal, - disse me levantando – levanta logo. – estendi minha mão direita pra ele. Ele pegou a minha mão e puxou, mas eu não o aguentei, e caí em cima dele, fazendo os nossos assistentes nos dar choque de novo. Ele caiu na gargalhada.

- É oficial, parabéns, eu odeio você.

Mais tarde, após praticar, subir na taboa, cair, levar choque (inúmeras vezes) e repetir tudo de novo, a treinadora nos dispensou para o almoço, e nos disse que depois teríamos aulas de combate e luta tática. Eu estava morta, mas acostumada. O esforço não era maior do que o que eu fazia quando trabalhava, então meu corpo simplesmente reagia mandando mensagens do tipo “ calma, você vai morrer, mas não agora “ pra mim o tempo inteiro. Eu e o senhor shampoo quase não conversamos, já que a treinadora estava sempre por perto, causando calafrios e deixando o medo levar a vontade que qualquer um pode ter de conversar sobre absolutamente qualquer coisa, mas quando estávamos indo para o refeitório, ele abriu a boca.

- E então, qual o seu nome? – ele se virou para mim, nos deixando de frente um para o outro, mas sem parar de andar, dando passos para trás.

- Jade, e o seu?

- Dylan. – ele sorriu, virando e voltando pro meu lado.

Ele falou mais um pouco sobre coisas antes de se afastar e ir embora, mas eu não lembro das coisas que ele disse, não porque eram chatas, mas por que eu estava morrendo de fome, e o cheiro que vinha conforme nos aproximávamos do refeitório era de dar água na boca.

Quando cruzei a porta do refeitório, todos já estavam sentados e comendo, com exceção de poucos, como por exemplo eu e o senhor shampoo, que não corremos desesperadamente como cavalos zumbis para almoçar logo. Se eu não tivesse tão cansada iria sair correndo também, mas o cansaço conseguiu me vencer. Peguei a comida e fui me sentar. O lugar de Ethan estava vazio, então eu supus que ele deveria ainda estar na enfermaria e mandei mensagem pra ele. Comi rápido e fui pro meu quarto. Não aguentava mais. Eu estava sufocando no meio de tanta gente e precisava de um tempo só pra mim, para absorver tudo, e então, eu fui pra lá. Tomei um bom banho, sem me importar com o tempo que passou desde a hora em que eu havia comido, eu simplesmente abri todo o chuveiro e deixei a água cair dentro da banheira como se não houvesse amanhã, sabendo que alguém (ou melhor, algum robô ou coisa do tipo), limparia o banheiro pra mim.

Eu nunca me senti tão exausta, e eu só queria sair dali. Mas eu sabia que não importa o que eu fizesse não iria sair.

Me enxuguei, coloquei uma roupa limpa e fui dormir. Não me importei com os treinamentos, com as aulas que vinham depois, com nada. Eu simplesmente tranquei a porta e fui dormir.

Quando eu acordei o céu já estava escuro. Olhei para meu assistente e Ethan ainda não tinha respondido, então calcei um sapato, e fui até a enfermaria. Não o encontrei lá, então subi as escadas o procurando. Disse sussurrando pro assistente para me mostrar onde era o quarto dele, e quando eu o abri, ele estava lá, sentado na cama com a asa enfaixada.

- Ethan?

Então ele se levantou de sua cama, onde estava de bruços, e olhou pra mim.

- Hã, oi... – ele disse com o jeito sem graça dele. Eu só precisei de ouvir a voz dele, e então fui correndo e o abracei, de surpresa, como se ele fosse a última pessoa da terra. Encostei minha cabeça de lado, no seu peitoral sem camisa, e abri a boca, mas tudo que consegui dizer foram soluços inexprimíveis, e então, as lágrimas que pingavam caiam nos meus pés, e tudo que eu conseguia sentir era o braço dele ao meu redor enquanto minha mão tocava as penas em suas costas.

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EU ESTOU ESCREVENDO UMA HISTÓRIA NOVA COM A @ThiamWolf, CAHAMADA ' THE SORCERESS '. FALA SOBRE BRUXA, MORTE E TUDO MAIS E BLA BLA BLA BEM O INCRÍVEL MUNDO DE SABRINA MESMO...
LEIAM, VOCÊS VÃO AMAR!!!

https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-sorceress-18086631

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⏰ Última atualização: Jan 09, 2020 ⏰

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