CAPÍTULO 22

1K 77 18
                                    

Olá queridas leitoras, como estão?
Passando para dizer que estamos entrando na reta final do livro, então preparem os coraçõezinhos para os capítulos que estão por vir, a demorada das postagem estão acontecendo, pois estou me dedicando totalmente na escrita do final, quero que saia algo bacana e de qualidade para vocês.

Boa leitura e até breve


-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



LUNA POV

Meus olhos queimavam devidos as lágrimas que insistiam em cair, estava emocionada de tal modo que era difícil me conter, ao mesmo tempo que as lágrimas molhavam minhas bochechas, eu também dava risadas altas, um mix de sentimentos. Edu segura minhas mãos e com seus olhos brilhantes aguarda uma resposta.

— Ainda tem dúvidas? ... Claro que eu aceito, amor! Sim... sim! – Fico nas pontas dos pés e agarro seu pescoço num abraço firme, distribuo beijos bruscos, mas amorosos por todo seu rosto. Ele solta uma gargalhada gostosa, me segura pela cintura e gira meu corpo pelo espaço.
— Estou tão emocionada, não consigo me conter!
— Não se contenha, bebê! Grite para o mundo todo ouvir, se necessário!
As pessoas começam a reparar nossa reação exagerada.
— Olha, ele me pediu em casamento! – Digo virada para multidão, e apontando para aliança que já usávamos.
— Aí, sim, hein, cara! O soldado honrou o batalhão! – O rapaz loiro de aparentemente 26 anos, grita em tom de brincadeira.
— Oh não, mais um soldado abatido, que tristeza! – Agora o jovem homem loiro comenta em alta voz.
— Esse momento chega para todos, meus caros! Sinto lhe informar. – Meu amado entra na brincadeira do grupo de jovens eufóricos.
Tocos de madeira estavam envolta da fogueira, comidas servidas a vontades, e uma música alegre soava pelo ambiente, a felicidade daquela gente era contagiante, quando dei por mim, já estava no meio de algumas garotas dançando com desengonçados passos, pulava de um lado para o outro, meus cabelos estavam desgrenhados e alguns fios grudados na minha testa devido ao suor. Santiago bebia uma cerveja artesanal que os homens o presentearam enquanto brincavam de jogar pedras no lago e ver quantas vezes ela batia na água, ali era bem mais que uma brincadeira infantil ou boba, era apenas diversão, sem preocupações.
— Está na hora do jantar! – A mulher que estava na mesa de comidas chama o pessoal. — Venham, se não ficarão sem.
Me afasto das garotas e paro num canto esperando Edu chega até mim.
— Prove! – Pego a garrafa de vidro marrom e dou um longo gole na bebida alcoólica, logo sinto minha língua pinicar devido ao gosto forte e amargo.
— Uou, essa é forte! – Entrego a bebida.
Não gosto muito de bebidas amargas, tenho preferência nas mais docinhas, como vinho e drinks de frutas, essas se eu abusar vou parar lá em Bagdá.
— Quem as produz é o Sebastian, o melhor cervejeiro da região... O cheiro daquela comida está me deixando com fome.
— Vamos comer, a fila já está enorme!
Seguro seu punho e saio puxando-o para multidão, estava sendo servidos pratos típicos, de sobremesa era grão-de-bico e amêndoas, também tinha disposto amêndoas caramelizadas com um xarope de baunilha, tudo aquilo agradava meus olhos e minha barriga, e de prato principal o apetitoso cordeiro assado com cenouras inteiras e batatas em volta.
Nos servimos com um pedaço do assado, a carne estava macia que desmanchava facilmente ao espetar do garfo, mas o que me agradou mesmo foi as amêndoas cristalizadas, a crocancia delas juntamente com o adocicado do xarope caíram bem ao meu paladar.
Estamos em volta da fogueira, era o momento de voz e violão, melodias desde as mais calmas as mais vibrantes foram tocadas.
— Você sabe cantar? – Questiono perto do seu ouvido para que escutasse.
— Nem de baixo do chuveiro, minha voz é pior do que de uma taquara rachada, eu era o terror do coral da igreja!
— Misericórdia, tão ruim assim?
— Pior do que ruim, sinto lhe dizer, mas você nunca terá uma serenata, meu amor!
— Que pena, meu sonho é ganhar uma serena do homem amado, como nos filmes antigos!
— Não atiça mulher, vai mesmo me fazer entrar numa aula de canto?
Dou uma risada da sua cara de indignação e ele me olha com as sobrancelhas erguidas em desafio.
— Sua boba, pois saiba que eu quero uma serena embaixo da minha janela, se vira para me conquistar com essa sua voz de rouxinol!
Arregalo os olhos com seu pedido, eu não cantava de jeito de nenhum, quer dizer... eu gosto de cantar debaixo do chuveiro, no momento que estou organizando a casa, mas isso não quer dizer que eu canto bem, sou extremamente desafinada.
— Não se assuste quando eu aparecer embaixo da sua janela e começa a contar como o Alfafa do filme Os Batutinhas!

Um Romance Para Nós Dois (Disponível até Dezembro - Em breve na Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora