Capítulo 31

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Passando para agradecer a todos que acompanham essa história, que foi muito mais uma autobiografia e um desabafo do que qualquer outra coisa, então obrigada pela paciência! Estamos caminhando para o final, que já está escrito e acredito que devemos ter mais uns 4 capítulos e finalmente encerrar! Obrigada novamente por essa caminhada!

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Dói sem tanto te lembrar

Dando voltas e fazendo meu mundo bambo girar

Mal tu sabe que meu peito

Tem só falta do teu fogo

E nosso jeito torto de seguir


As semanas seguiram, Kara começou a trabalhar no projeto com Laurel, o que me fez diminuir o expediente dela e incentiva-la a tentar a vaga para a promotoria pública da cidade, pois eu acreditava que o talento dela deveria ser compartilhado em prol de ajudar o mundo. Eu, Sara e Dinah nos tornamos ainda mais próximas já que estávamos tentando descobrir sobre o pai de Kara e sobre o meu irmão, eu seguia ignorando o notebook por puro medo do que poderia encontrar nele. Acabei que por esse motivo me afastando um pouco da L-Corp e deixando a Sam sobrecarregada, uma vez que ela não podia ajudar muito na investigação, mas não havia pessoa melhor a qual eu poderia confiar mais a empresa.

Passei a noite em claro olhando o notebook de Lex, não foi fácil entrar, mas eu conhecia meu irmão suficiente para conseguir e eu conseguia ter a frieza necessária de um Luthor para pensar como ele. Meu relacionamento com a minha família nunca foi sempre ruim, a minha infância foi ótima, eu e Lex éramos melhores amigos e tínhamos toda a atenção dos nosso pais. Porém, próximo dos meus 17 anos, nosso pai ficou muito doente e veio a falecer cerca de um ano e meio depois, a quem eu fiz uma promessa de achar a cura para o câncer, para que assim ninguém mais sofresse como eu sofri, embora agora ser uma CEO me faça ficar bem menos no laboratório do que eu queria.

Quando nosso pai faleceu eu já estava na faculdade e para minha maior surpresa, ele deixou em seu testamento que eu deveria ser renomeada a CEO principal da Luthor Corp e assumir a matriz dos EUA que era a maior da empresa. Isso nunca esteve em meus planos, e por hora não pensava em assumir, queria apenas trabalhar no laboratório da Inglaterra pois assim não precisava ficar longe de Lex e de nossa mãe. A decisão do testamento deixou Lex enfurecido uma vez que por ser o mais velho, homem e já ter terminado a faculdade ele acreditou que seria o herdeiro imediato da empresa e havia se preparado a vida toda.

Como eu nunca almejei, nunca chegamos a disputar por isso, porém naquele mesmo ano eu vim a conhecer Kara Danvers, o amor da minha vida, e para o azar de Lex, ela era americana, então acabando a faculdade eu me mudaria para os EUA e poderia por fim ficar com Kara, como sempre planejei. O surto de Lex foi horrível, meu irmão não só se mostrou competitivo e egocêntrico como também extremamente homofóbico e fez o inferno sobre meu namoro, o que me incentivou ainda mais a querer ir aos EUA, ainda que não fosse pela Luthor Corp, eu poderia usar a herança do meu avô e deixar a do nosso pai apenas para Lex e abrir minha própria empresa. Para sua sorte, Kara terminou comigo pouco meses depois de terminar o intercambio e me fez a nunca mais querer saber dos EUA e acabei por deixar a matriz americana para Lex e assumir apenas a da Inglaterra.

Nunca cheguei a apresentar Kara a minha família, minha relação com Lex acabou junto com meu namoro, já que não conseguíamos mais dialogar depois de passar quase um ano brigando pela empresa, além dos motivo de querer ir embora com Kara, eu sabia bem o que meu irmão iria fazer e destruir o legado de nosso pai e foi o que ele fez, a Luthor Corp se tornou apenas para satisfazer os interesses pessoais de Lex, desviar dinheiro e trabalhar em projetos não autorizados, manchando inteiramente a imagem da empresa. Eu sempre tive uma boa relação com nossa mãe, mas após esses episódios ela passou a ficar inteiramente mais próxima de Lex e foi se afastando gradativamente de mim, sem que eu nunca pudesse saber o porque, mas sentia sua falta.

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