Capítulo Um: Como tudo começou?

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Desde quando eram crianças seguiam-se uma tradição especial entre inseparáveis amigos de juntar-se e apontar alguém que expressava interesse romântico em um deles para que pudessem bancar os cupidos.

Isso havia começado desde quando eles tinham dez ou onze anos e um garoto da rua encarou Lydia com determinação e sempre a seguia dizendo coisas sobre seu cabelo, aparência a deixando desanimada. Stiles com suas camisas largas e um olhar crítico para sua idade havia dito que o menino estava era gostando da menina ruiva e não ao contrário.

Scott com seu queixinho torto também deu a opinião com a certeza do fato fazendo Lydia implicar com seus dois melhores amigos para pararem de querer amenizar a situação.

Mas o que se seguiu adiante fizeram ficar enraizado em suas atitudes e sempre quando mantinham encontros para brincar ou jogar conversa fora se sentavam para apresentar seu interesse amoroso ou alguém que estivesse implicando no começo da fase de adolescentes.

Foi em uma dessas que Scott pegou um papelzinho e teve a brilhante ideia de inventar um dos métodos não tradicionais – ou um dos – que se seguiriam pela vida inteira.

— Quando colocamos um nome nesse papelzinho e depois de uma averiguação determinada a pessoa que o pegar terá que beijar a pessoa apontada... – Scott disse sem respirar porque era uma das poucas ideias brilhantes que pensou que iria ter.

Stiles o olhou fazendo uma careta e Lydia parecia indignada demais para dar voz aquele começo de insanidade.

Eles se sentavam na casa de Lydia porque era uma de suas semanas de receber o fatídico dia que se juntavam para jogar conversa fora ou brincarem. Eles eram amigos desde seus cinco anos de idade convivendo desde bebês por seus pais serem próximos e por morarem na mesma vizinhança e poderia dizer claramente que eram inseparáveis.

— Isso é loucura... – riu Lydia ajeitando seus cabelos rebeldes e fitando os dois amigos – Não vamos fazer isso, vamos?

Um olharam para o outro esperando que a negação chegasse, mas o beicinho que Scott fez dando destaque ao seu queixinho levantado fizeram recuar de magoa-lo. Isso poderia parecer não ser suficiente para negar uma loucura dessas de ventricular as vidas alheias de seus amigos, mas Scott realmente fez bico de choro como se a negação o fizesse chorar.

Eles iriam fazer sim e não tinham ideia de onde aquilo pararia.

A aceitação da ideia fez Scott sorrir parecendo que tinha ganhado as estrelas e fazendo mil e uma ideias de como aquilo podia ser útil para a convivência deles e que eles se uniriam ainda mais porque um auxiliaria o outro.

Mas com grandes determinações de apontar relacionamentos havia responsabilidades e se juntaram para fazerem a tão esperadas regras.

— Antes de colocar no papel o nome do objeto de interesse amoroso – seguiu Lydia com seu caderno rosa e sua caneta brilhante – Temos que ter a certeza absoluta que há interesse dos dois lados e que em hipótese alguma vamos obrigar um de nós a beijar alguém e passar a vergonha de não sermos correspondidos...

— Como assim? – perguntou Scott em dúvida.

— Atração física... – Stiles respondeu remexendo o corpo um pouco deslocado daquela situação – Ou qualquer interesse de que você quer colocar sua língua na boca alheia sem que haja encorajamento de ambos os lados...

Era óbvio que achava a ideia pertinente, mas o fato era que se sentia um pouco desfocado de tudo. Talvez ninguém tivesse interesse nele para que isso funcionasse em seu lado ou as suas dúvidas diárias quando olhavam para garotas o deixava confuso demais.

Kiss him - sterekOnde histórias criam vida. Descubra agora