Carta 1

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Hoje não é sexta, mas tem capítulo novo! Eu consegui fazer tudo antes de sexta então resolvi publicar hoje.

Vocês lembram que o Gael escreve cartas? Essa é uma das cartas dele. Teremos algumas delas no decorrer do conto.

⚠️Eu queria avisar que essas cartas não seguem uma ordem cronológica! Por isso nessa ele pode ter 12 anos, na próxima 16 e na outra 10, Ok? ⚠️

Dito isso, boa leitura! ❤❤❤

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Eu não sei bem como começar essa carta, Helena. Hoje não é uma data especial como as outras que eu lhe escrevi. Eu só senti vontade de te contar como foi meu dia.

Mês passado eu fiz 12 anos, foi legal. Do lado de cá não tem tantas pessoas da minha idade, mas as que têm são muito especiais. Lembra da Caroline? Hoje oficialmente ela é minha melhor amiga, foi o que ela disse. Ela disse que nunca me deixaria. Claro que não foi com essas palavras porque ela é bruta demais e com parafusos faltando para dizer algo assim. Mas foi o que eu entendi.

Mas teve uma parte importante  que eu não te contei na minha última carta de aniversário. Depois que a festa acabou e todos foram para seus quartos ou simplesmente aproveitar o fim da tarde com os girassóis eu subi as escadas.

Caminhei com passos leves e apressados, qualquer um que me visse achava que eu estava tomando o caminho rumo ao meu quarto. Mas eu não estava. Eu piscava várias vezes rapidamente, acho que te contei isso, mas sempre pisco muito rápido quando estou nervoso.

O fato era que eu estava a ponto de descumprir uma das regras estabelecidas pela Presidente, isso te dar uma certa adrenalina.

E olha que eu me considero o garoto de 12 anos mais politicamente correto do lado de cá. Mas eu precisava fazer isso, apesar de ser proibido. Eu sabia que não teria muito tempo, logo a Lívia descobriria o que eu estava tramando eu estaria ferrado.

Antes de tudo eu me livrei da Caroline, é claro. Eu não queria meter ela nessa enrascada junto comigo, apesar de ter a plena consciência de que se eu a  contasse o plano ela aceitaria sem pensar duas vezes. Mas ela tem uma cota muito grande de traquinagens.

Então eu inventei que estava com dor de barriga por conta dos doces da festa e disse que subiria para o meu quarto, ela torceu o nariz e balançou a cabeça concordando.

Presa em um Pesadelo (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora