Depois de alguns minutos pensando nele, eu lembrei do que fazer.
Peguei a minha lanterna e mirei no túnel da direita.
...
Sem resposta.
Mirei no túnel da esquerda.
...
Quando eu fui guardar a lanterna, um grito agudo ecoou do túnel esquerdo, seguido de passos ficando cada vez mais distantes.
Eu fui seguindo ele até o final do túnel.
Eu estava vendo uma luz.
Seria Deus?
Seria o lado de fora?
Eu fui lá.
Era fogo.
No outro lado tinha uma floresta pegando fogo.
Eu fui lá e quase me sufoquei com a fumaça.
Peguei o meu casaco, cortei uma parte da manga dele com uma pedra que havia achado no chão.
Peguei uma garrafa d'água que havia guardado e molhei a parte que cortei da manga.
Com a parte já molhada, a-coloquei na minha boca e fui.
Quando eu sai da caverna, tudo começou a desmoronar atrás de mim.
A saída estava quase toda fechada com pedras, algumas caíram perto de mim e algumas pedrinhas me cortaram.
Olhei pra cima e vi.
Toda aquela montanha estava desmoronando.
Uma pedra, mais ou menos do tamanho de minha palma, caiu no meu olho.
A dor, meu deus.
A dor.
Eu não suportava aquilo tudo.
Desci a montanha correndo, deixando rastros de sangue por onde passava.
Quando cheguei perto do final, uma pedra, média, do tamanho de dois pés, caiu em cima de mim. Eu desmaiei por um minuto, e quando acordei, senti uma forte dor na perna direita e no dedo indicador da mão esquerda.
Quando olhei para a minha perna, havia uma fratura exposta, e meu dedo...
bem...
Não era mais nada além de um pedaço de carne amassado e distorcido.
A minha visão começou a ficar embaçada, e a última coisa que vi,
foi ele, o Chupa-Cu, correndo em minha direção.
Eu apaguei.
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Chupa-Cu - Goianinha Edition
Mystery / ThrillerO Chupa-Cu não acaba aqui. Ainda há casos misteriosos do Chupa-Cu de Goianinha ainda pegando tetinha (e chupando cu). Esse mistério vai acabar de uma vez por todas. Eu digo e falo quando eu digo que falo porque digo. Você não escutou errado quando e...