Finalmente, esse dia chegou. A minha festa de 14 anos!
Estou tão feliz! Tem tudo quanto é coisa boa.
Meus parentes estão aqui, meus amigos, tios, primos, tias, primas...
Eu, Gabriel, Monique e Marcos, meus melhores amigos, estávamos brincando de pega-pega agora a pouco, mas agora estamos comendo cachorro quente e rindo, contando piadas e etc...
"Ei, agora que você tem 14 anos, que tal darmos apelidos um ao outro?", disse Marcos.
"Parece coisa de criança", reclamou Gabriel.
"Mas somos crianças, não é?", disse Marcos.
"Na verdade somos adolescentes", retrucou Gabriel.
Marcos só deu de ombros e foi pegar mais um cachorro quente.
"Mas é uma boa idéia", disse Monique. "E aliás, não é só porquê somos adolescentes que não vamos fazer nada legal."
A Monique tinha 14 anos também, mas ela faz aniversário um mês antes de mim. Fazendo eu o segundo mais novo.
O mais novo é o Marcos, que tem 13 anos. Gabriel vai fazer 15 daqui á 6 meses, então ele é o mais velho, certo?
Quando Marcos chegou, já estávamos dando apelidos uns aos outros e rindo.
"Você vai ser o Gab Gordo!", eu disse, apontando para o Gabriel.
Todos rimos. Ele não liga que os outros façam piadas com ele. Pelo menos ele fez todo mundo pensar isso.
"Então tu vai ser o Rorrô!", disse ele, olhando para mim, enquanto falava de boca cheia.
Todos rimos novamente.
"A Monique vai ser a Momo!", disse Marcos.
Marcos obviamente gostava da Monique, mas tentava fingir que não.
"Então você vai ser o Rei do Gado!", disse Monique, rindo.
A gente caiu na gargalhada.
Com todos os apelidos formados, chegou a hora dos presentes.
Primeiramente foram meus pais. Eu recebi uma Nerf e um arco e flecha de plástico.
Dos tios e tias, eu recebi meias, roupas e cuecas. O de sempre. Só mais para a coleção que nem cabe em mim, pois são ou muito pequenas ou muito grandes.
Dos primos e primas, recebi chocolates. Os meus preferidos!
Dos meus amigos, recebi brinquedos ou etc.
Quando todos nós pensávamos que já tinha acabado, eu fui ir brincar.
"Calma aí amigão! Tá faltando uma coisa!", disse meu pai.
Ele pegou uma caixa com vários furinhos. Eu tentava ver através dos furinhos, mas só conseguia ver a escuridão. Ou pelo menos era oquê eu pensava.
Tinha alguma coisa viva ali. Isso eu sabia.
"Abre a caixa!", disse minha mãe.
Eu abri a caixa, e...
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Chupa-Cu - Goianinha Edition
Mystery / ThrillerO Chupa-Cu não acaba aqui. Ainda há casos misteriosos do Chupa-Cu de Goianinha ainda pegando tetinha (e chupando cu). Esse mistério vai acabar de uma vez por todas. Eu digo e falo quando eu digo que falo porque digo. Você não escutou errado quando e...