Zoey se muda para uma sombria nova cidade, um par de olhos azuis chama sua atenção até eles se revelarem vermelhos e sedentos por sangue! Zoey está sendo caçada, ou melhor sua estória e seu sangue estão sendo caçados. O que eles querem? Porque eles...
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Minha casa era o lugar que eu mais queria ir. Queria estar na minha cama, dormindo, acordar como se isso não passasse de um grande pesadelo.
Quando avistei minha casa suspirei aliviada. Bati na porta, assustada olhei para trás para ver se não via ninguém. O vento daquele fim de tarde bagunçava meu cabelo e deixou minha mão fria novamente depois de tanto nervosismo.
Escutei alguns passos mas decidi ignorar e entrar em casa já que minha mãe havia aberto para mim.
-Filha, o que houve? Está tão pálida. - Minha mãe falou enquanto passava a mão pelo meu rosto.
-Tá tudo bem mãe, muita coisa acontecendo - Tentei desviar sua ação e entrar em casa.
-ZOEY! - Falou meu irmãozinho mais novo enquanto me abraçava - Vai voltar para casa?
-Vou pequeno, já chega de ficar longe de vocês! - Falei cumprimentando meu pai com um beijo e meu irmão mais velho.
A fome que eu sentia não estava mais presente em meu corpo. Me desviei e fui para meu quarto séria após fingir por alguns segundos felicidade entre minha família.
Passei as mãos pelo meu rosto sem saber o que fazer, respirei fundo e tentei fazer o máximo de esforço para me acalmar, parecia que toda vez que via a imagem de Victoria com aqueles seus olhos cor de sangue me trazia um calafrio junto.
Não podia mentir para mim mesma, eu estava apavorada.
Depois de um tempo decidi buscar mais sobre tais características, o olho, as veias, os dentes.
Era óbvio, mas eu não queria acreditar no óbvio. Era surreal demais.
Desci e comecei a pesquisar em meu computador...
Vampiros...
Alguém bateu na porta, tremi com o susto, com o medo do que poderia estar por detrás dessa porta, olhei fixamente para ela por alguns segundos. Só podia escutar o som da minha respiração.
Outra batida me fez voltar para meu corpo. As últimas lembranças me fazem não querer abrir aquela porta. Porém fiz mesmo assim.
-Mason? - Falei confusa ao ver aquele rosto conhecido em frente a minha casa.
O abracei imediatamente, como se aqueles braços pudessem me salvar de tudo, de todos, dos... vampiros...?
-Zoey - Ele retribuiu o abraço - O que aconteceu?
-Nada... Só estou feliz por te ver - Falei quase derramando uma lágrima em seu peito, ele sentiu e me abraçou mais forte - Alias... - Interrompi o abraço - Porque está aqui?
-Senti que precisava de mim - Me assustei no mesmo segundo, depois de ler tudo que li naqueles blogs sobre vampiro, sobre sua capacidade de sentir os outros. Não consegui esconder minha cara assustada - Credo - Ele falou rindo - Era uma brincadeira só, seu pai está me dando aulas particulares de história.