5 • você é meu presente

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— Existe um lugar no alto do monte onde toda felicidade à de estar. Existe um lugar no alto do monte onde toda felicidade à de estar. Mas para chegar, nesse lugar, deve passar, por rios e muros, para chegar onde a paz está. Existe um lugar no alto do monte onde toda felicidade à de estar. Mas para chegar, nesse lugar, deve ser forte para lutar. No lugar onde a paz é protegida pelo medo e solidão. Lá é onde o amor também está.

— Ei, vamos. Estamos atrasados. — Alaska me chamou, fechando a porta-de-correr depois de me lançar um sorriso fofo. Tirei Beombeom da banheira e levei-o para a cama, vesti nele a roupinha que bear separou para vesti-lo. Um macacão de pelúcia quente e confortável que o deixava mais fofo ainda, meias e uma touca.

Dois meses se passou, durante todo esse tempo eu estava cuidando do meu filho, minha mulher, e me preparando para voltar com os meninos que até então estavam espalhadas pelo mundo curtindo esses dois meses de férias que mais pareciam dois anos para mim.

Já faziam algum tempo que eu não via eles, estava com saudade, os caras faziam falta para mim.

Para poder relaxar mais eu tirei a única peça de roupa - uma bermuda de moletom cinza-, joguei ela para longe com o pé e entrei no chuveiro. Senti a água quente relaxar meu corpo e o ar sair dos meus pulmões com mais facilidade. Olhei para fora do box embaçado e vi a lingerie rosa de renda da Alaska pendurada no cabide. A imagem dela nua na minha frente já me deixava duro.

Durante todo esses longo dois meses Alaska estava em repouso por causa da recuperação lenta que teve, já que um corte maior foi feito para que Beomgyu saísse durante o parto e que acabou sendo mais complicado do que esperávamos. Bear sentia muitas dores e incomodo, quando a via choramingar de dor só queria cuidar dela para que minha garota ficasse bem novamente. Sentia um desespero interno imenso quando a vi tentar fazer movimentos muito bruscos que poderia machuca-lá mais, Alaska sempre resmungava como uma velha por causa disso, sempre odiando receber ajuda para fazer coisas simples. Eu entendia o quão independente ela é e que estava difícil para aceitar suas limitações. Mas eu não dava a mínima para esses resmungos, me divertia com a felicidade reprimida no olhar dela quando eu a pegava no colo e levava para qualquer lugar da casa.

E durante todos esses meses que se passaram começou a ficar cada vez mais difícil ver ela nua na minha frente e não poder fazer nada do que eu gostaria.

Desliguei o chuveiro antes que eu mesmo me aliviasse dentro daquele compartimento de vidro, enrolei a toalha na cintura e abri a porta, vendo Alaska pegar Beomgyu e uma das malas, ela sorriu para mim, estava linda. Seu cabelo longo preso em duas mechas com um prendedor prata, ela vestia uma calça jeans clara, uma regata branca e um casaco fino da mesma cor.

— Você está lindo, Taetae. — brincou com sua voz adorável e eu tirei a toalha da cintura, vi sua expressão divertida mudar e ela engolir seco. Meu pênis estava semi-ereto e ela notou, estava vidrada nele. Sorri em satisfação com a cena. — E-eu vou colocar as coisas no carro, não se atrasa. — saiu desnorteada e eu ri sozinho, ela ainda parecia a mesma garota depois de tantos anos.

Coloquei uma roupa confortável já que a viagem até Buangun seria longa. Queria aproveitar um tempo com Alaska antes de voltar para o trabalho. Eu estava me sentindo culpado já que me afastaria da minha família por conta do trabalho e mesmo que ela entendesse isso, não me perdoava por ser ausente. Também disse que tinha um presente para me dar e aproveitaria esse tempo sozinhos para fazer isso, confesso que estava ansioso para descobrir logo o que era. Se fosse sexo eu saberia. Mas ela estava animada e seus olhos brilhavam como a de uma criança.

Eu, por outro lado, estava com medo de tudo dar errado. Não consigo explicar meu alívio quando ela aceitou feliz a viagem à dois, depois de uma longa conversa e dizer que minha mãe aceitou de todo o coração ficar com Beomgyu para que eu pudesse me despedir da minha garota. Antes de entrar em turnê queria fazer uma boa surpresa para ela, fazer com que ela se lembrasse de mim quando acordasse e sorrir lembrando de nós dois assim como eu faria longe dela.

ALASKA; KTOnde histórias criam vida. Descubra agora