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ANNE RIVER

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ANNE RIVER

Jamais me esquecerei do quão injusto o mundo havia sido, ou o quanto a justiça não fazia sentido.

— Não é justo! Eu estou sendo presa por matar a porra de um assassino! Você deveria me agradecer, todos vocês deveriam. — Gritei em vão, enquanto um policial me algemava.

Eles tinham razão em me prender. Eu merecia, graças a mim, seis garotas haviam morrido injustamente e eu sentia como se o sangue delas, estivessem em minhas mãos.

A explicação veio depois de alguns minutos. Eu estava sendo presa por ter invadido o manicômio e por ter soltado o Ruel, maldito erro que eu havia cometido.

Eu não fazia ideia de como seria o abrigo onde eu ficaria, até que eu fizesse dezoito anos e pudesse ser presa. Eu sabia que não duraria muito tempo, afinal eu não estava sendo acusada por algo muito grave.

Fui transferida para aquela nova prisão no mesmo momento em que nos encontraram, após eu mesma chamar a polícia enquanto Ruel sangrava no carpete da sala.

Nenhuma parede branca mas também, nenhuma entrada para a luz do sol. Eu poderia facilmente enlouquecer mas ao menos eu estava livre, completamente livre de Ruel Van Dijk.

Ou era o que eu acreditava até aquela tarde. Quando uma maldita carcereira passou por mim, jogando um bilhete entre as grades do quarto.

Senti as minhas pernas bambearem e a minha respiração parar quase que por completo. Eu gritei, gritei enquanto lia aquelas malditas palavras com aquela maldita assinatura logo abaixo.

Aquilo não poderia estar acontecendo, por favor, de novo não...

aproveite a sua estadia, Anne
River. adoro você, e mal posso
esperar para nos vermos outra vez.
- com amor,
Ruel Van Dijk





fim

kill gameOnde histórias criam vida. Descubra agora