"Sem tempo para pausas"
Capítulo 06
Narração por: Frisk
Depois que Chara foi embora, eu comecei a me preparar para dormir, já que estava bem cansada, me preparei para dormir e coloquei meu pijama de flores douradas, no qual Flowey não esqueceu de debochar.
— Sou eu aí no seu pijama? — ele riu, em seguida eu não me aguentei e comecei a rir também.
— Será? Eu não duvido de mais nada, Flowey. — ri.
Em seguida eu me deitei e coloquei Flowey para regarregar seu sistema, seria quase como dormir, já que ele recarregaria suas energias, só que de uma maneira diferente, e conectada à uma bateria.
— Boa noite. — murmurei antes de fechar os olhos e pegar no sono.
❤
No meu sonho, eu estava mais uma vez na frente de Flowey, que me dizia algo como que não valia a pena se ter piedade dos monstros, o que eu não entendi, mas logo em seguida eu passei por um grande portão.
Diferente do lugar em que eu estava antes, atrás do portão havia uma floresta cheia de neve, um caminho à minha frente, um arbusto ao meu lado, e eu pude ver uma passagem entre barras, em frente.
Me aproximei do arbusto, curiosa, e me assustei ao ver uma câmera escondida neles, sem saber o que fazer, acabei ignorando e comecei a andar pelo caminho.
A cada passo, eu sentia que não estava sozinha, havia uma presença que estava me seguindo e observando, eu podia sentir, e isso estava me perturbando.
Olhei para baixo e notei um pedaço de madeira no chão, que aparentemente seria grande de mais para levantar, ou até mesmo quebrar. Deveria ser um galho de uma das grandes árvores, que deve ter caído em alguma ocasião.
O que eu percebia era que, por onde eu andava no local desconhecido, não havia um céu, era como se eu estivesse no subterrâneo, no subsolo, a ideia me deixou um pouco confusa, e eu senti um déjà vu.
Depois de dar alguns passos, me afastando e ignorando o galho, me assustei com o barulho de algo se quebrando. Me senti aturdida ao perceber que o que tinha se quebrado era aquele galho forte, que fora pisoteado como se fosse nada. Continuei a andar, respirando fundo, e rezando mentalmente para que tudo desse certo.
Mas como o universo não estava me ajudando, assim que cheguei próxima as barras, havia uma passagem de madeira, no qual eu precisaria passar para continuar. Porém, nesse mesmo momento, eu ouvi passos atrás de mim, e pude sentir uma presença se aproximando.
Eu queria correr, mas minhas pernas não se mexiam, eu me senti em total desespero. Até que o ser finalmente chegou até mim e disse, em uma voz pausada e masculina:
— Humana. Você não sabe como cumprimentar um novo amigo? Vire-se e aperte minha mão. — ele disse, e eu, quase tremendo de medo e frio, me virei lentamente e apertei sua mão.
Me surpreendi com o barulho de uma almofada de pum. E comecei a dar uma risada baixa, aliviada.
Era um esqueleto, que em seguida se apresentou como Sans, logo ele me pediu para que atravessasse as barras, que aparentemente tinham sido feitas largas de mais pelo irmão de Sans.
Sans me disse que seu irmão estava vindo e eu me escondi atrás de um abajur de forma muito conveniente, que tinha o mesmo formato que meu corpo, me escondendo perfeitamente.
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CYBERTALE
FanfictionFrisk era uma garota especial. Desde pequena, ela sempre fora uma criança extremamente inteligente. Ao terminar a escola aos 16 anos, Frisk começa a trabalhar no desenvolvimento de robôs, que já estavam extremamente evoluídos e eram vistos em locai...