UNOS do Amor

466 31 4
                                    

Notas iniciais da autora: Oi, pessoas que gostam de sofrer e assistem Grey's Antomy ♥

Estou de volta com mais um capítulo, gigantesco, diga-se de passagem é o meu preferido até então. Espero que gostem tanto quanto eu! Tenho alguns avisos a fazer:

1. Citei no início e no final do capítulo a narração do segundo episódio da 15° temporada, por isso verão dois parágrafos entre aspas.
2. Lembrando que, sobretudo, nos três primeiros capítulos, alguns spoilers são contados ao longo da história. E quando falo isso, inclui alguns diálogos que aconteceu na temporada e fatos, mas sempre acrescentando elementos autorais com toda a minha imaginação e desejo interno em ver o melhor para Merluca!

Boa leitura!

**********

"Como precisamos de comida e água, também precisamos uns dos outros. Um estudo sobre o cérebro revelou que, ao estar em uma ressonância magnética, o centro de recompensa do paciente se iluminou quando outra pessoa entrou na sala. Os neurônios acendem quando falamos com alguém, pensamos em alguém e ficam descontrolados quando seguramos a mão de alguém. Cérebros e corpos são programados para buscar o outro e se conectar. Então, por que tantas pessoas preferem ficar sozinhas?"

Ela havia chegado em casa por volta da meia-noite e antes que pudesse tomar um longo e relaxante banho, passara no quarto das crianças, tomando todo cuidado para não as acordar. Os três dormiam profundamente e sentiu uma tristeza repentina por não conseguir passar tempo o suficiente com eles hoje. O que a deixava mais tranquila foi o fato de encontrar Alex arrumando os brinquedos na sala, o que confessava que todos se divertiram bastante. Conversou rapidamente com o amigo e o agradeceu, abraçando-o. Sentia falta de quando ele morava junto dela, a casa nunca ficava vazia e silenciosa. Mal podia ouvir seus próprios pensamentos. Porém, vê-lo feliz e cheios de planos ao lado de Jo era muito mais gratificante. Fechou a porta atrás de si e seguiu para o quarto.

Tirou os saltos dos pés e os jogou num canto qualquer. Suspirou, estava exausta e inquieta com todos os acontecimentos do dia. Despiu-se, indo diretamente em direção a banheira, enchê-la com água e sua loção espumante e trancando-se no banheiro. Encarou seu reflexo no espelho e as olheiras deixavam-na com uma aparência deprimente. Precisava de uma noite de sono decente e torcia para que nenhum italiano atrapalhasse sua tranquilidade. Entrou na banheira, a água estava morna e aconchegante. Fechou os olhos e repassou o que acontecera instantes atrás no hospital. Ele estava tão perto, droga! Não precisou de muitos esforços para quase sentir novamente o efeito que sua respiração quente tão próxima de si a causava. Ela desejava ser tocada como há muito não fora. Tocou em seus lábios entreabertos com os dedos molhados e seu corpo parecia perder o controle. Os beijos em seus sonhos. Sua mão direita começou a descer, agarrando os próprios seios e apertando-os com força, do jeito que gostaria que alguém o fizesse. E desceu ainda mais, contornando o clítoris que estava inchado, circundando-o. Gemeu, não pôde se conter. Introduziu um dedo, depois outro, curvando-se na banheira e deixando a água agitada. Sua cabeça estava jogada para trás, os cabelos suados, misturando-se com a fragrância extasiante de lavanda no ar. Pensava no corpo dele sobre o seu. O corpo de qualquer homem que a atraísse o suficiente para fazerem sexo selvagem. Sua respiração começou a falhar e ela aumentava a velocidade dos dedos e a profundidade que eles o atingiam dentro de si. Tudo ao seu redor estava quente. Sentia que estava próxima, mas precisava de mais, muito mais. A mão esquerda agarrou-se na dobra da banheira e ela soltou um palavrão. Oh, Deluca! Seu corpo se contraía, até que o orgasmo a atingiu por completo, levando-a a espasmos descontrolados e uma sensação de fraqueza por toda a extensão.

– Você acabou de passar dos limites, Meredith. – disse a si mesma, sorrindo. – Se masturbando enquanto pensa em seu aluno.

Afundou o rosto na água, tentando se livrar da vergonha e rubor que a dominava.

My ClarityOnde histórias criam vida. Descubra agora