Por Quem Morrer

407 35 29
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Notas iniciais da autora: Olá, meus benzinhos, como estão? Gostaria de pedir desculpas por não ter atualizado dentro do prazo, aconteceu uma série de imprevistos que tomaram todo meu tempo. Me perdoem, tudo bem?!

Escrevi o capítulo tomando como inspiração a nova música do Sam Smith, "To Die For", caso queiram ouvir, é só dar o play aqui em cima, garanto que diz muito sobre como a Meredith se sente.

Boa leitura ♥

**********


"Eu procuro por você,

Todos os dias, todas as noites,

Eu fecho meus olhos

Por medo, pela luz...".


Ponto de vista – Meredith.

Quinta-feira, 45 horas e 47 minutos antes do jantar no restaurante italiano com vista para o cais e as barcas na Pioneer Square.


"A vida humana é feita de escolhas. Sim ou não. Dentro ou fora. Para cima ou para baixo. Aí existem as escolhas que importam. Amar ou odiar. Ser um herói ou covarde. Lutar ou desistir. Viver ou morrer. Viver ou morrer: esta é a escolha importante. E não está sempre nas nossas mãos."

"Agora ele é também um paciente."

Estar sozinha. Compartilhar sua existência ao lado daqueles que ama. Solitude ou solidão? Recolher-se. Ficar em seu casulo. Permanecer nele. Escolher minuciosamente quem pode entrar. Sinta-se à vontade. Para quê? Todo mundo está morrendo ou fugindo. Deixando malas, pertences, detalhes e lembranças para trás. Bagunça. Limites que foram ultrapassados e portas que precisam ser seladas. Cadeados, fechaduras e senhas. Tudo para resguardar a si mesma e sua sanidade. Decisões. É como se todo mundo morresse sozinho. Isso te assusta? Ele já foi. Cedo demais. Outrora, surgira como aquela visita incômoda que chega de repente e faz morada. E então partiu. Jogou cobertores de memórias solitárias, saiu pendurando quadros de um artista local qualquer nas paredes, ao invés de um tumor quase inoperável na coluna espinhal, desenhado e na gaveta, agora jazia o post-it, cheio de promessas emolduradas e quebradas. Certos presságios são levados pelo vento. Outros tocam a campainha e querem entrar. Pedir abrigo, ocupar espaço e criar raízes. Podar todos os galhos, impedindo que eles cresçam e tomem conta de tudo ao redor, se alastrem por portas e janelas, fazendo barulho no meio da noite, é o certo a se fazer.

Isso te assusta?

Calor humano, troca de fluídos, endorfina, dopamina e serotonina em falta, agindo em seu corpo, causando inquietação. O sangue em combustão percorrendo toda a extensão de suas veias, bombeando o coração acelerado e repleto de medo.

My ClarityOnde histórias criam vida. Descubra agora