Capítulo 11

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Notas: Olá, queria dizer que esse capítulo ta um amorzinho, meu favorito yay! Gente preciso fazer um aviso, eu só tenho mais um capítulo escrito, eu preciso escrever mais, mas é final de semestre e só nessa semana eu tenho 2 provas (de uma cadeira que eu odeio e provavelmente vou pegar exame) e 3 trabalhos, socorro, então, eu vou postar o próximo que já ta escrito no dia 26 (que ta enorme ficou com 11 páginas no word, sama o chamu) e vou tentar escrever mais um pra postar dia 29, mas não garanto nada! Espero que estejam gostando da fic, comentem e votem, beijos e uma boa leitura!

LEIAM A FIC LIFE CHANGES DA @OHLARRYST, QUE É ÓTIMA E EU TO SOFRENDO COM ELA, MUITO OBRIGADA <3

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Louis' POV

Eu estava no corredor há pelo menos cinco minutos, parado, encolhido e encostado na parede. O que tinha acabado de acontecer? Eu cedi a ele muito mais fácil do que eu havia imaginado, isso que eu ainda estava confuso. Não conseguia resistir àqueles olhos verdes e àqueles cachos. Desde o momento que me encontrei sozinho depois de resolver nossa situação, tudo que eu fazia era pensar em Harry, e eu não conseguia me controlar, ele simplesmente aparecia em minha mente e eu esquecia do resto do mundo, do mesmo jeito que eu fazia quando o via, nada nem ninguém existia, só nós dois, e em um piscar de olhos eu faria tudo por ele. Calma, Louis. Ele é um homem, eu nunca senti isso por um homem, eu tenho uma namorada, eu não sou gay, mas os beijos de Harry eram tão bons, seu corpo era tão quente. Cala boca, Louis. Esse dilema estava me matando por dentro, porque era tão difícil? Harry, Harry, Harry, como eu o queria, nunca quis tanto alguém, nesse exato momento era quase uma necessidade, eu estava tentando me controlar de todas as formas a não voltar lá e beija-lo como se não houvesse amanhã.

Despertei de meus pensamentos com o barulho de meu celular tocando em meu bolso, vi o nome de minha namorada— minha namorada — na tela e atendi por puro hábito, mesmo não querendo falar com ela naquele momento.

— Oi Lou, onde você tá? — Eleanor perguntou do outro lado da linha.

— To, to, to, to aqui na, na, na Universidade. — O que eu tinha acabado de dizer?

— Fazendo o quê ai em um domingo? — Ela soava confusa.

— Ah, eu, vim pegar umas coisas? — Nunca fui bom em explicações, ainda mais em explicações esfarrapadas como essa.

— Com quem você tá, Louis? — Ela parecia irritada, eu tinha dito algo errado?

— Com ninguém. — Respondi sinceramente.

— E com quem estava? — Ela parecia bufar.

— Com um amigo.

— Quê amigo, Louis? — Odiava Eleanor irritada, ela ficava pior do que o normal.

Eu não conseguia explicar, minha voz estava trancada em minha garganta, eu não queria dar explicações a ela, eu não devia explicações a ela. Ela era minha namorada ok, mas isso não significa que ela precisa saber de tudo que acontece em minha vida, ela não era minha dona, isso estava me deixando mais irritado que o normal, talvez fosse a tensão acumulada. Eleanor ainda continuava falando sozinha no telefone, me questionando e reclamando como sempre, eu não aguentava mais, desliguei o telefone, me levantei e subi as escadas novamente, decidido. Eu precisava descontar essa tensão em Harry, ele era o único que poderia me acalmar.

Ao entrar vi Harry de costas olhando a vista da pequena janela ao lado da estufa, do lado contrário de onde eu estava; ele me ouviu fechar a porta e me olhou sorrindo.

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