Capítulo 28

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Notas: Olá meus amorzinhos, tia Ste chegou! Eu tenho certeza absoluta que esse foi o capítulo que escrevi mais rápido, não sei porque, escrevi oito paginas no word em 2 horas, 2 fucking horas, tipo escrevia uma página a cada 15 minutos, e normalmente levo mais de meia hora pra cada página, acho que me motivei porque briguei com uma elounor no twitter, inclusive beijo pra ela! A fic ta acabando meus amorzinhos, só mais dois capítulos e o epílogo :( Mas fico feliz por tudo isso, e futuramente pretendo escrever outras fics. Obrigada Luiza por ficar comigo na internet até as 5h da manhã, esperando pra corrigir. Espero que gostem, beijos e uma ótima leitura :) P.s: Não revisei, tudo culpa da Luiza.

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Harry’s POV

Conseguia sentir o aperto de Louis em minha mão, como se fosse algo ao longe, uma sensação dormente e inconstante, porém o sentia. Fechei os olhos, fugindo daquele lugar, fugindo de tudo a minha volta, tentando com todas as minhas forças sentir o toque de Louis, sentir ele comigo. Lágrimas se formavam em meus olhos apertados, e escorriam por minha face. Com toda a força de uma vida, tentei mover qualquer parte do meu corpo, sem ter resultado, sofrendo em silêncio, pelo que me parecia uma eternidade.

— L-louis, Louis, por favor. — Choraminguei.

— O que foi, amor? Porque está chorando? O que houve? — Ouvi a voz de Louis dizer.

Abri meus olhos e me deparei com a atenção de todos em mim.

— E-eu senti, eu senti sua mão na minha, eu estou sentindo, não solta, por favor. — Implorei ainda chorando.

— Ah, Harry, que coisa maravilhosa, não vou soltar, fica calmo, Tigrão. — Louis disse passando a outra mão em meu rosto. — Por favor, alguém pode chamar a doutora, ou uma enfermeira? — Continuou se dirigindo aos outros no quarto.

Zayn saiu da sala correndo, logo voltando com a doutora e todos atrás dele, minha mãe, Gemma, Robin, a mãe de Louis e seu namorado. Todos me olhando com sorrisos em seus rostos. Podia parecer egoísmo, mas eu queria esse momento só para mim e para Louis.

— Com licença, tem muita gente aqui no quarto, só três pessoas podem ficar, o resto, para o corredor, por favor. — Disse a médica se aproximando.

Todos concordaram e saíram, ficando apenas, Louis — sem soltar minha mão em nenhum momento — Gemma, e minha mãe.

— Então, me diga o que está sentindo, Harry? — A doutora perguntou ao meu lado, pegado minha mão livre.

— Nessa ao ainda não sinto nada, só na esquerda. — Respondi.

— Ok.

Então a doutora deu a volta e foi para o lado de Louis, que ainda segurava minha mão.

— Posso? — Perguntou ela para Louis, olhando para minha mão.

— Pode? — Perguntou Louis olhando para mim e sorrindo.

— Pode. — Respondi sorrindo.

Então Louis soltou minha mão e a doutora a segurou, apertando alguns pontos e movimentando meus dedos.

— O que sente, Harry? — Ela perguntou ainda mexendo em minha mão.

— Ainda está dormente, o toque parece pesado, eu tento mexer, mas não consigo. — Respondi calmamente.

— Se mover ainda é um grande passo Harry, mas sentir também, estou muito surpresa, sua recuperação está sendo muito rápida, parece que você tem uma motivação. — Disse a doutora sorrindo, revezando seu olhar entre mim e Louis.

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