Capítulo 26

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Notas: Olá, eu sei, me desculpem, mas foi necessário, recebi várias ameaças de morte, mas eu não tenho nada a dizer hahahaha apenas leiam e descubram por vocês mesmos. Então estou fazendo essa att adiantada porque eu vou ir para a praia e vou viajar sei lá pra onde, então não sei quando vou poder atualizar de novo, vou deixar esse capítulo sofrido pra vocês, eu chorei tanto escrevendo isso, Luiza chorou corrigindo, então prevejo lágrimas pra vocês. No momento do ouvindo o X do Ed, pela 2 vez no dia de hoje, porque isso me faz sentir melhor, ou pior depende do ponto de vista. GENTE POR FAVOR VOTEM, EU NÃO ME IMPORTO MUITO COM ISSO, MAS TIPO TEM 600 LEITURAS NO CAPÍTULO E 50 VOTOS, POR FAVOR MOSTREM QUE SE IMPORTAM, EU FICARIA MUITO FELIZ! Obrigada por tudo, amo vocês, continuem comentando, espero que gostem, beijos e uma boa leitura (peguem os lencinhos) :)

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Harry’s POV

Despertei. Eu não sabia quanto tempo havia se passado, eu não conseguia me mover e tinha medo de abrir os olhos. Tentei revisar em minha mente tudo o que havia acontecido, mas eu estava totalmente aterrorizado, sozinho. Eu não conseguia sentir nada abaixo de meu pescoço, nem mesmo dor. Minha cabeça doía como se todo o peso de uma vida se apoiasse sobre ela. Eu iria morrer ali? Alguém me encontraria? Quanto tempo havia se passado? Louis? Louis. Eu precisava me manter vivo. Abri os olhos lentamente, meu rosto estava apoiado de lado sobre o volante que havia se comprimido sobre meu corpo, aquilo me mantinha imóvel. Eu estava preso. Conseguia ver a neve caindo do lado de fora, mas ela não me atingia, o frio não me atingia, eu não sentia nada, não exteriormente, porém dentro de mim eu sentia tudo. Minha família, eu estava indo vê-la e agora eu estava ali preso no meio do nada, frente a frente com o que quer fosse que estava a minha espera.

Meus olhos pesavam, e eu tentava ao máximo mantê-los abertos, como se de alguma forma eles se fechassem, tudo acabaria. Eu piscava inúmeras vezes, tentando continuar acordado, tentando continuar vivo de alguma forma. Sentia lágrimas escorrem por meu rosto, nem quentes, nem frias, apenas gotas de tudo que eu era se esvaindo. Eu precisava continuar acordado, até alguém aparecer, até eu estar a salvo. Tentava cantar mentalmente para me distrair, mas tudo parecia ser levado pela imagem de destruição a minha frente, o banco do carona ao lado ainda mais destruído do que o resto, se Louis estivesse ali... Não, eu não podia pensar nisso, ele estava vivo, a salvo, provavelmente em sua casa, com sua família. E eu estava preso em meio às ferragens, lutando pelo resquício de vida que restava em meu corpo.

Louis pairava em minha mente, seu sorriso torto formando pequenas rugas ao redor de seus minúsculos olhos, tão azuis quanto o reflexo do oceano no céu. Suas pequenas e delicadas mãos, que proferiam o mais precioso toque em minha pele, me levando diretamente ao paraíso, que era o conforto de seu abraço. Eu continuava piscando, tentando focar no rosto de Louis, que continuava em minha mente, como um aviso que eu deveria continuar tentando, por ele. Fechei os olhos e respirei fundo.

Abri os olhos lentamente me deparando com a imagem de Louis ao meu lado, no banco do carona, na mesma posição que eu, seu pequeno corpo apoiado sobre as ferragens que o comprimiam, como um espelho do que eu era no momento. Minha cabeça doía, minha mente rodava, eu estava alucinando? Só poderia ser isso, o que estava dentro de minha mente de alguma forma me mostrava Louis ali, e eu só queria abraçá-lo e o ouvir dizer que tudo estava bem.

“Está tudo bem, Harry.” Ouvi a voz suave de Louis dizer.

Uma dor atingiu meu coração, não uma dor física, mas uma dor emocional. Ouvir a voz de Louis de alguma forma me trouxe segurança, me levou de volta para casa, me deu esperanças de sair daquela situação. Fechei os olhos por um misero segundo, com medo que Louis desaparecesse quando eu os reabrisse, mas quando o fiz, lá estava ele.

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