AINDA TERÇA-FEIRA
Connor C. James
O motor roncou.
Mas não foi o meu.
Foi o da moto ao lado da minha. E logo em seguida a próxima e a próxima.
Quatro competidores, três concorrentes, e um coração intrigado com a adrenalina subindo em meu corpo e percorrendo minhas malditas vias sanguíneas.
Eu gosto.
Gosto quando eu acelero.
Gosto quando os gritos da multidão são altos, em êxtase.
Gosto quando batem palmas e gritam animados.
Gosto de tentar dar a droga do meu melhor, acelerar o mais rápido que posso e sentir meu concorrentes comendo poeira.
Mas isso seria fácil demais, e as coisas não são fáceis.
A prova disso é que estou sendo alcançado por um. A prova disso é que fui alcançado por outro.
Por enquanto estou em terceiro lugar, o outro está atrás, tentando o seu melhor só que sem sucesso. Eu estreito os olhos, correr sem capacete é uma droga, entretanto é uma regra das corridas aqui.
Um competidor sem capacete, todos sem. Pois é pra de alguma maneira ser justo entre todos, e eu concordo e discordo ao mesmo tempo.
O primeiro olha pra trás rápido e começa a rir olhando o segundo. O segundo acelera querendo não só vencer a corrida mas as provocações. E eu? tento me manter perto.
Perto o sufienciente para estar ao alcance e não ultrapassar.
Eu consigo sentir o vento forte. Eu consigo sentir meu coração tão acelerado quanto as rodas da minha moto. Eu consigo sentir minha determinação tão nítida quanto a de qualquer outro aqui.
Mas a minha é mais forte. Mais eficaz. Mais extrema.
Então eu sinto meu rosto se abrir em entusiasmo. Eu consigo ver a linha final.
Lá está.
Essa é a hora.
Eu olho para trás, o outro está me alcançando, os dois a minha frente estão em uma competição individual, então eu aproveito a deixa e acelero.
E é estão que vejo a linha de chegada mais próxima. Os gritos mais altos. A loucura mais intensa. Os dois, agora três atrás de mim furiosos.
E eu em êxtase assim que atravesso a linha de chegada.
E ganho essa porra.
Atravessei a linha e joguei minha moto de lado, desliguei a mesma e respirei fundo. Encarando os rostos familiares e desconhecidos ao mesmo tempo tentando me cercar, alegres, loucos, me chamando de "grande James" como em toda corrida.
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BELO, CONNOR.
Romance3° livro dos irmãos James. Os opostos realmente se atraí ou é tudo uma farsa para enganar a mente daquelas apaixonadas em um romance? Não é ódio, mas também não é amor. Connor James, o irmão mais velho, O Badboy que raramente solta um sorriso se...