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Connor C

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Connor C. James

- Anelise - Chamo, mas ela me ignora. Seu olhar está na sua irmã, que está igualmente furiosa.

E eu achando que quem iria sair batendo em algum idiota nesta noite seria eu.

- Quanto mais cedo você for embora, melhor - rosnou Clarice - E a propósito, eu falei pro seu namorado que enquanto você morava conosco tudo o que mais gostava de fazer era transar com centenas de caras deixando nossa familia mal falada!

Então ela passou como relampago por Anelise, indo a passos rapidos em direção ao banheiro.

Anelise por sua vez, me encarou irritada

- Quer ir embora?

- Quero conversar - respondo, tentando me manter tranquilo. Não nego que ouvir tudo isso me deixa incomodado

- Vamos embora.

- Anelise - seguro seu braço

- Vamos embora, merda! - gritou chamando atenção. Apertei os dentes e não a soltei.

Anelise solta o braço com raiva e sai andando em direção a saída. Para chegar nesta area das cadeiras e do palco foi necessário subir de elevador, e é nessa direção que Anelise apressa os passos.

Eu, igualmente irritado vou atrás. Eu estou estressado, irritado, incomodado. Uma porra de porção de sentimentos ruins e desprezíveis.

Ela aperta os botões do elevador com raiva.

- Não vai se despedir dos seus pais? - Pergunto

- Não.

- Respira fundo, Evans.

- Ah, claro - riu com irônia - Todo mundo pode ficar puto da vida e eu não falo porra nenhuma, mas quando é comigo eu simplesmente ouço: "respira fundo, Evans"?

- O que você quer que eu diga? - exclamo igualmente irritado

- Nada, eu não quero nada! - apertou de novo os botões - Quer saber? vou de escada.

Ela passa rápido por mim, indo em direção às escadas de emergência. Eu tiro a droga da gravata e vou a passos decididos atrás.

Assim que entramos no local pouco iluminado, cheio de escadas e vazio eu puxo seu braço.

- Para de me puxar, Connor!

BELO, CONNOR.Onde histórias criam vida. Descubra agora