*DEGUSTAÇÃO*
*DEGUSTAÇÃO*
*DEGUSTAÇÃO*
Me perguntaram no PV se a Dianna é virgem... É sim 🙊🙊🙊🙊🙊 (No tempo atual cap 1 não é mais né, pq ela descobre que tá grávida...) Mas nesses 45 dias antes, sim...
Caramba...
Deixo a xícara na minha mesa, sento-me e fico a pensar... É "engraçado" como os apelidos vão surgindo e me perseguindo. Já perdi a conta de quantos eu já tive desde a infância, entretanto nos dias atuais, coleciono três.
O primeiro deles é, CELI. Que vem do nome celibatária.
Esse com certeza é predominante entre os familiares que me encontram em algumas ocasiões como casamentos e aniversários da família. Para eles é um verdadeiro absurdo eu estar sozinha ou melhor, nunca ter aparecido com alguém enquanto duas primas da mesma idade já se casaram, algumas já tiveram pelo menos um filho, e outras divorciaram.
Bem, aos vinte e um anos de idade, quarenta de mente, apesar de estar rodeada de algumas tentações e os hormônios aflorados, sou bem tranquila.
Para ser sincera, sou seletiva e encontro-me solteira pois eu tenho consciência de que não quero assumir um relacionamento com um homem no qual os ideais sejam completamente diferentes dos meus.
Sou uma jovem batalhadora, que carrega o mundo nas costas, trabalha mais horas do que deveria, fujo das facilidades oferecidas por homens casados bem-sucedidos que visitam a empresa que trabalho e por estes motivos, preciso ter alguém que seja esforçado, como eu.
Um homem que venha agregar valores a minha vida e que juntos, possamos construir algo duradouro.
Só não sei se este modelo de ser humano ainda existe.
Enfim, voltando aos apelidos... Para os mais íntimos como a Lauren, minha irmã de consideração mais velha, que provavelmente não deixou um rapaz do nosso bairro, sem a conhecer intimamente, disponível para ser meu, sou conhecida como A SANTA dos novos tempos por eu ainda ser virgem.
E agora, que estou aqui na empresa TG Cars, trabalhando como secretária substituta do CEO mais cobiçado dos últimos tempos, lindo de viver, dono de quase dois metros de altura e puro músculos, olhos castanhos marcantes, voz na qual o timbre arrepia até a alma, cheiro delicioso que o anuncia antes da sua presença poder ser vista e lábios que vez ou outra me fazem pensar em perder os últimos apelidos que já ganhei na vida, estou sendo conhecida como uma E.T. pois nunca quis sair com os meus colegas de trabalho para curtir o happy hour.
Eles não fazem ideia, mas eu tenho motivos reais para simplesmente não querer os acompanhar.
Todas as causas que norteiam as escolhas tomadas por mim, vão além da minha vontade de chegar em casa após passar horas entre um ônibus e metrô, tomar uma ducha revigorante, vestir uma roupa confortável, ir para o meu quarto e ouvir uma boa música enquanto leio algum livro.
Eu, diferente da maioria dos meus colegas, sustento a minha casa. Melanie, que é a minha madrasta e viúva do meu pai, no momento encontra-se desempregada por conta do seu estado de saúde e quando dá, cuida da filha da vizinha durante meio turno ganhando um valor simbólico no final do expediente.
Por outro lado, a Lauren acha que vai conhecer um homem rico como nos filmes, então tudo o que ela ganha como manicure atendendo em domicílio, investe em sua aparência para poder atravessar a cidade até a área nobre, na esperança de encontrar o milagre que a salvará da pobreza.
O pior disso tudo é que a sua mãe a apoia e acha muito válido o esforço da sua filha nas camas alheias enquanto eu, nunca sequer ganhei um elogio por ter conseguido uma promoção no trabalho por causa do meu esforço.
A vida é tão injusta.
— Dianna. – Saio dos meus devaneios ao ouvir a voz da minha colega de trabalho, Jenna. — Foi visitar seus parentes em Vênus? – Apesar da gozação típica das sextas-feiras, ela me faz rir. — Como você já sabe, pois a Grace já te convidou, as meninas e eu vamos em um lugar maravilhoso depois do trabalho. – Elas não perdem tempo. Estão certíssimas. — E queremos muito que você vá. – Por não saber como mais uma vez negar, demoro a responder e ela revira os olhos. — Por Deus! Hoje não aceitaremos uma resposta negativa. – Coloca as mãos na cintura e fica me olhando enquanto volto a beber um pouco mais de café. — Você precisa aprender a viver. – Disso eu tenho certeza, mas viver para mim ainda é algo distante, pois eu só sobrevivo pagando contas.
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Continua...
Beijinhos.... ❤
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Uma noite com o CEO - Meu melhor presente DEGUSTAÇÃO
RomanceDEGUSTAÇÃO Diana é uma jovem batalhadora e comprometida com o trabalho. Vivendo momentos difíceis, sendo a única renda dentro de casa, ela se sacrifica deixando de lado seus sonhos e desejos em prol das responsabilidades, até que em uma cansativa s...