*DEGUSTAÇÃO*
*DEGUSTAÇÃO*
*DEGUSTAÇÃO*
— Bem, respondendo a sua primeira afirmação... – Conto que já tive um namorado, que faz tempo, mas não entro em detalhes relatando o que realmente acontecia entre nós. Com o Alan eu descobri o que mãos são capazes de fazer e na sua boca eu tive vários orgasmos. Entretanto, naquela época eu tinha verdadeiro medo de engravidar, mesmo usando preservativo e desta forma adiar meu sonho de ser independente ou o pior, acontecer como foi com a minha mãe. Em contra partida, também temia ficar viciada em sexo, mais precisamente em um pau e por conta disso acabar matando o meu lado racional que sempre precisou sobreviver dia após dia. Bem, tirando o medo do parto que predomina até hoje, no mais são pensamentos antigos, agora já estou bem diferente, adoraria me divertir na companhia de um namorado, o problema da atualidade é achar tempo para arrumar alguém enquanto mal consigo respirar e ainda sonho em conseguir fazer a Universidade da Pensilvânia, no qual já fui aceita, contudo não tive recursos. — E sobre o segundo questionamento, eu acredito que a minha escolha de ficar distante do patrão seja algo bem inteligente. – Jenna revira os olhos.
— Que bom que você consegue pensar de maneira tão racional em relação ao Sr. Gazonni. Eu confesso que a emoção e desejos secretos sempre mandam em mim quando estou perto dele, eu fico louca quando o vejo, tenho vontade de agarrá-lo e acabo nutrindo a esperança de que um dia ele me veja para algo mais. – Eu a entendo, mas...
— Não deveria, Jenna. – Ela parece surpresa com a entonação da minha voz que, apesar de se manter no mesmo tom, fica mais firme. — O patrão não olha para as funcionárias. – Será possível que só eu vejo isso com tanta clareza? — E é óbvio que ao invés de nos enxergar, ele vê um enorme processo trabalhista manchando o seu nome caso ele namore ou fique com uma de nós e o relacionamento não acabe bem. – Ela parece ficar pensativa. — Veja bem, não é à toa que um dos primeiros avisos neste local é de que não é permitido namoro entre um funcionário e o seu superior, somente pessoas do mesmo nível de ocupação. – Dá de ombros, revira os olhos e por fim lamenta o que ouve.
— É, você tem razão, não tenho chances. – Termino de recolher meus pertences e percebo que preciso consolá-la.
— Você é linda e provavelmente vai encontrar alguém que te olhe de igual para igual. Pessoas ricas não nos enxergam, só para os deixar mais afortunados com o nosso trabalho. – Parece cruel, mas é a verdade.
— Eu sei. – Dá de ombros. — É que as vezes se iludir faz bem. – Me passa um sorriso um pouco tímido. — Obrigada por colocar os meus pés no chão, mas agora, depois deste balde de água fria que você me deu, vamos curtir a noite? – Confirmo com gestos e entre uma conversa e outra, seguimos.
...
Depois de aceitar dividir o valor do Uber com as colegas de trabalho ao invés de encarar o transporte público, nos minutos seguintes chegamos em uma residência localizada em um bairro nobre, na qual os muros são bastante altos e apenas dois seguranças estão na entrada.
Quando nos posicionamos em frente ao portão, uma câmera localizada acima de nós foca por alguns segundos em nossos rostos e logo depois a entrada é liberada.
Para a minha surpresa, deparo-me com um lindo espaço aonde um belo jardim na esperada primavera deve se sobressair e uma mansão na qual a construção lembra a de um castelo, com toques de modernidade por conta da iluminação cênica em lugares estratégicos.
Definitivamente o meu primeiro happy hour foge um pouco do estilo de ambiente aonde pensei que estávamos indo, e por isso a minha curiosidade fala mais alto.
— Que lugar é esse, Jenna? – Em resposta, a minha colega apenas dá de ombros e olha para Grace e Kate, ação que me deixa alarmada, entretanto não tenho tempo de fazer mais algumas perguntas, pois quatro recepcionistas, entre homens e mulheres, super elegantes vêm em nossa direção.
.......
Que lugar é esse? 🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥
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Uma noite com o CEO - Meu melhor presente DEGUSTAÇÃO
Roman d'amourDEGUSTAÇÃO Diana é uma jovem batalhadora e comprometida com o trabalho. Vivendo momentos difíceis, sendo a única renda dentro de casa, ela se sacrifica deixando de lado seus sonhos e desejos em prol das responsabilidades, até que em uma cansativa s...